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Até quando o resultado de um jogo de futebol poderá ser definido por idiotas ou por ladrões?

Não é raro que o resultado de um jogo de futebol seja definido por um erro do juiz. Menos frequente é que dois erros influam no placar. Três, então… E quatro? Quase ninguém viu antes. E foi isso a que se assistiu na noite desta quarta-feira, no confronto entre Corinthians e Boca Juniors pelas Oitavas […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 06h14 - Publicado em 16 Maio 2013, 02h00

Não é raro que o resultado de um jogo de futebol seja definido por um erro do juiz. Menos frequente é que dois erros influam no placar. Três, então… E quatro? Quase ninguém viu antes. E foi isso a que se assistiu na noite desta quarta-feira, no confronto entre Corinthians e Boca Juniors pelas Oitavas de Final da Libertadores, no Pacaembu. Um, dois, três, quatro erros! Dois gols legítimos foram anulados porque bandeirinhas diferentes apontaram impedimentos que não existiram. Dois pênaltis evidentes, um deles escancarado, não foram marcados pelo juiz paraguaio Carlos Arecio Amarilla Demarqui.

Os quatro erros não foram irrelevantes. A sequência foi especialmente perversa. Anulado o primeiro gol legítimo do Timão, o Boca marcou o seu no minuto seguinte. Veio o empate, mas não era o bastante, já que o Corinthians tinha perdido o de ida. O placar verdadeiro: 3 a 1 para o Timão, o que lhe teria permitido passar para a fase seguinte. O placar potencial: 5 a 1. O placar oficial: 1 a 1, e o Boca foi para as quartas.

Não, o Corinthians não fez um jogo brilhante, como leio aqui e ali ou ouvi na TV. E daí? Isso, por acaso, teria feito alguma diferença? Com brilho, esperavam o quê? Que o Timão tivesse marcado, sei lá, pelo menos sete gols, para que o juiz, roubando quatro, não conseguisse, ainda assim, desclassificar o time? Tenham paciência! Essa conversa é descabida. Insistir nela é desconsiderar o atraso em que o futebol continua mergulhado.

Afinal, para que servem o juiz e seus auxiliares? Até onde sei, para impedir injustiças; para garantir o cumprimento das regras. Não há nada mais estúpido do que essa conversa de que erros de arbitragem fazem parte do espetáculo. É mais ou menos como dizer que as injustiças tornam a vida em sociedade mais atraente e interessante.

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É claro que não espero que cada lance de falta seja decidido por um olho eletrônico. Mas é absolutamente inaceitável que um erro do juiz — dois, três ou quatro — inverta o resultado de um jogo e arranque da competição o time que venceu.

Emocionante a reação da torcida ao fim do jogo, aplaudindo o esforço do time, que, embora oficialmente derrotado, venceu a partida por três a um — cinco a um no placar potencial.

Vamo, vamo, meu Timão
Não para de lutar!

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