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Aloprados: oposição quer reabrir investigação para apurar atuação de Mercadante

Leiam o que informa O Globo de hoje. Volto em seguida: Líderes da oposição defenderam neste domingo a reabertura das investigações pela Polícia Federal e pelo Ministério Público para apurar o envolvimento de petistas na compra de um dossiê para tentar incriminar, em 2006, o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h35 - Publicado em 20 jun 2011, 06h53

Leiam o que informa O Globo de hoje. Volto em seguida:

Líderes da oposição defenderam neste domingo a reabertura das investigações pela Polícia Federal e pelo Ministério Público para apurar o envolvimento de petistas na compra de um dossiê para tentar incriminar, em 2006, o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra. Reportagem da revista “Veja” desta semana apontou o ex-senador e atual ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que concorria com Serra ao governo paulista, como um dos mentores da operação. Em estratégia conjunta, o PSDB e o DEM tentarão aprovar a convocação de Mercadante na Câmara para prestar esclarecimentos sobre sua participação no que ficou conhecido como “escândalo dos aloprados”.

“As investigações sobre os aloprados acabaram sendo arquivadas por falta de provas. As informações trazidas agora são suficientes para que a apuração prossiga. Se havia falta de provas, agora não há mais – disse o deputado Duarte Nogueira (SP), líder do PSDB na Câmara. Nogueira informou que o partido ingressará com representação no Ministério Público e encaminhará ofício à PF solicitando a reabertura do caso. Hoje serão apresentados requerimentos de convocação de Mercadante nas comissões técnicas da Câmara, com convite ao atual secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, Expedito Veloso, uma das testemunhas-chave da fraude (…). “É preciso reabrir investigações. (A reportagem) Comprova o que sabíamos, a participação do PT sob comando do Mercadante”, disse o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA).

Já o PT diz que as denúncias são requentadas. Para o líder do partido na Câmara, Paulo Teixeira (SP), não há fato que justifique a abertura das investigações: “Essa agenda é do passado. O Ministério Público e a PF arquivaram os processos.” Mercadante abandonou o silêncio e neste domingo divulgou nota contestando a “Veja”. Diz que foi inocentado pelo Supremo Tribunal Federal e que é alvo de “falsas insinuações”. “Ao tentar envolver meu nome em uma suposta trama que teria ocorrido há cinco anos, quando fui candidato ao governo de São Paulo, a matéria agride valores essenciais ao Estado democrático de Direito”, diz a nota. E segue: “O ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza isentou-me de qualquer envolvimento na suposta operação”.

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Voltei
Escrevi ontem dois posts sobre a reportagem da VEJA — estão aqui e aqui. Pois é… Mercadante acabou se livrando, é verdade, porque não havia a prova provada de sua participação, ainda que fosse o principal beneficiário da tramóia e que seu braço direito tenha sido encontrado com a boca na botija — ou com a mão na mala da grana que pagaria os bandidos.

Mas a coisa mudou de figura: há uma confissão gravada de um dos petistas que participaram da ação criminosa. Em entrevista à VEJA, ele confirmou tudo o que está na gravação. E está lá que o agora ministro não só sabia da bandidagem como era um dos encarregados de arrumar a grana para pagar os meliantes. O Ministério Público decidiu com aquilo que tinha em mãos, né? Só que, agora, existe uma baita novidade.

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