Agressivo é ser boçal!
É realmente uma graça dizerem que “peguei pesado” no post sobre as Barbies e os Kens que não são “heteronormativos”. Eu peguei pesado? Não há uma só agressão ali. Agressivo é o tal Leandro Colling, segundo quem os heterossexuais devem ser vistos como seres que ainda não refletiram suficientemente sobre a sua condição. Agressivo é […]
É realmente uma graça dizerem que “peguei pesado” no post sobre as Barbies e os Kens que não são “heteronormativos”. Eu peguei pesado? Não há uma só agressão ali. Agressivo é o tal Leandro Colling, segundo quem os heterossexuais devem ser vistos como seres que ainda não refletiram suficientemente sobre a sua condição. Agressivo é deixar claro que toda essa conversa sobre debater o preconceito nas escolas é, na verdade, uma patrulha organizada contra a heterossexualidade. Finalmente se revela o propósito do filme preparado pelo MEC com as duas garotas lésbicas e entendemos por que o representante do ministério que falou sobre a questão numa audiência pública — a que só compareceram gays — considerou que a única divergência do grupo governamental tinha a ver com a extensão que a língua de uma ocuparia na boca da outra… A intenção é mesmo chocar, de modo que as adolescentes heterossexuais se sintam retirados de sua “zona de conforto”. No Congresso, a turma que quer aprovar a lei fascistóide de combate à homofobia nega que o propósito seja fazer a apologia da homossexualidade. Com efeito, é mais do que isso: o propósito é mesmo perseguir os heterossexuais. Segundo Leandro Colling, eles, sim, estão com problema porque são vítimas das regras autoritárias impostas pela sociedade.