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A disputa dos estados: PSDB e DEM podem governar 53% dos brasileiros

Ainda não sei dizer como ficou a composição da Câmara Federal. A do Senado não é lá muito animadora para a oposição — depois escrevo a respeito. Mas atenção: qualquer um dos eleitos, Serra ou Dilma, pode fazer uma maioria tranqüila por ali. Quero chamar a atenção para o quadro dos governos dos estados. Tende-se […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 14h03 - Publicado em 4 out 2010, 07h45

Ainda não sei dizer como ficou a composição da Câmara Federal. A do Senado não é lá muito animadora para a oposição — depois escrevo a respeito. Mas atenção: qualquer um dos eleitos, Serra ou Dilma, pode fazer uma maioria tranqüila por ali. Quero chamar a atenção para o quadro dos governos dos estados. Tende-se a dar menos importância aos os governadores porque nenhum deles se aventura a confrontar o chefe do Executivo federal, dada a força que ele tem no Brasil. Mas isso não os impede de fazer política desde que saibam o que pretendem.

O PSDB governa hoje seis estados: São Paulo, Minas, Roraima, Alagoas, Rio Grande do Sul e Santa Catarina — nesse caso, Leonel Pavan, que era vice, assumiu com a renúncia de Luiz Henrique (PMDB), que decidiu concorrer ao Senado. Pois bem: junto com o PMDB, o PSDB é o partido que, neste domingo, elegeu mais governos no primeiro turno: Paraná, São Paulo, Minas e Tocantins. Disputa o segundo turno em cinco outros: Alagoas, Goiás, Pará, Roraima e Piauí, com grande chance de vencer nos quatro primeiros. Com oito ou nove estados, pode ser o partido com o maior número de governos.

O PMDB também elegeu quatro, mas perde feio no PIB: Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rio de Janeiro. Disputa o segundo turno em três outros: Goiás, Paraíba e Rondônia; pode chegar, no máximo, a sete. O PT, que hoje é governo em cinco estados ê Bahia, Sergipe, Acre, Piauí e Pará — foi reeleito nos dois primeiros, deve fazer o governador no terceiro, apóia o PSB no quarto e tem tudo para perder o Pará para o PSDB. Disputa o segundo turno no Distrito Federal e venceu no Rio Grande do Sul. A situação do Acre segue indefinida. Tem cinco, elegeu três, pode chegar, no máximo, a seis.

O PSB é o partido pequeno que mais cresce; já é uma força média: fez (ou reelegeu) três governadores no primeiro turno — Pernambuco, Ceará e Espírito Santo — e disputa o segundo turno em outros três: Amapá, Paraíba e Piauí. O DEM elegeu em primeiro turno os governos de Santa Catarina e do Rio Grande do Norte.

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Atenção!
Os quatro estados em que o PSDB já elegeu governadores reúnem mais de 73 milhões de pessoas. Ainda que não vencesse mais nenhuma disputa, já não seria alcançado por nenhum outro partido nesse quesito. Caso vença os outros cinco embates, esse número ultrapassa 93 milhões: METADE DO BRASIL. Se somarmos os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Norte, onde o DEM venceu, chega-se a quase 103 milhões de brasileiros — 53% dos brasileiros e mais da metade do PIB.

Se o PSDB decidir se organizar para vencer o segundo turno da eleição presidencial, é evidente que a tarefa está longe de ser impossível, com Lula e tudo. Ainda que isso não  aconteça, é evidente que a base material para resistir ao lulo-petismo está dada. A questão é saber com quais valores e com quais propósitos. Para os que se opõem ao lulo-petismo, o quadro está longe de ser desanimador.

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