Em política, há o certo, há o errado e há o possível. Como na vida. No caso da CPI dos Sanguessugas, há o certo: convocar para depor os ex-ministros da Saúde Humberto Costa, candidato do PT ao governo de Pernambuco, e Saraiva Felipe, deputado do PMDB, e José Dirceu, ex-ministro-chefe da Casa Civil. Por quê? […]
Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 31 jul 2020, 23h23 - Publicado em 31 jul 2006, 19h59
Em política, há o certo, há o errado e há o possível. Como na vida. No caso da CPI dos Sanguessugas, há o certo: convocar para depor os ex-ministros da Saúde Humberto Costa, candidato do PT ao governo de Pernambuco, e Saraiva Felipe, deputado do PMDB, e José Dirceu, ex-ministro-chefe da Casa Civil. Por quê? Porque o principal operador do esquema, o petista José Airton Cirilo, dizia ser intermediário de Costa, segundo denunciam os donos da Planam. No caso de Felipe, há a sua amizade com uma representante da empresa que atuava dentro do ministério, além da acusação de que ele próprio foi beneficiário do esquema como autor de emenda. E Dirceu? Darci Vedoim afirma que a Casa Civil, sob o governo do PT, passou a centralizar as emendas e era o organismo que decidia as liberações. Convocar os três é o certo e é o que queriam as oposições. Há o errado, que, vejam só, é o que quer o PT: incluir na convocação também José Serra, candidato tucano ao governo de São Paulo. Por quê? Por nada. Para fazer chicana. Há alguma coisa nos depoimentos à CPI que digam respeito a Serra, ainda que de longe? Nada! O PT, então, propõe o errado porque não quer o certo. E há o que pode vir a ser o possível: não se convoca o tucano — e não haveria mesmo razão para fazê-lo —, mas também não se chama Dirceu. É o PT contribuindo para a elucidação do caso…
Giro VEJA - quinta, 18 de abril
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O STF emitiu nesta quinta-feira um esclarecimento sobre o relatório do Comitê Judiciário da Câmara dos Estados Unidos, divulgado na noite de ontem, que aponta uma “campanha de censura”da Suprema Corte brasileira à rede social X. A resposta da Suprema Corte brasileira a esse documento, liderado por parlamentares do Partido Republicano e a relação entre Israel e Brasil após ataque do Irã são destaques do Giro VEJA.
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