Witzel vai à Justiça para paralisar processo de impeachment
Governador do Rio alega que seu direito de defesa está sendo prejudicado; Processo está sendo conduzido pela Alerj
A defesa de Wilson Witzel entrou na Justiça nesta segunda-feira para suspender o processo de impeachment que tramita contra ele na Assembleia Legislativa do Rio. Em junho, o Radar mostrou que a exemplo do que aconteceu no Amazonas, a paralisação do impeachment deveria também ser a estratégia adotada pelo governador do Rio.
No mandado de segurança apresentado ao Tribunal de Justiça do Rio, o governador alega irregularidades nos trâmites formais do processo, como falta de documentação e critério para montar a comissão de impeachment.
Os advogados de Witzel argumentam que o direito defesa dele está prejudicado por pelo menos três motivos: a denúncia não contém provas, há indefinição sobre o rito do processo; e não está sendo observado o princípio da proporcionalidade partidária.
Em uma rede social, o governador escreveu na noite desta segunda que assim como a Alerj tem o legítimo direito de abrir o processo de impeachment contra ele, ele, “como governador e como cidadão”, tem “o legítimo direito” de se defender. “Acontece que não é possível se defender de uma acusação sem provas”, disse.
Alvo da Operação Placebo, autorizada pelo STJ, Witzel é investigado por fraudes em contratos da secretaria de Saúde.