Versão final do relatório da CPI tem 10 novos indiciados; veja quais
Documento ganhou 108 páginas a mais seis dias após ser lido pelo relator Renan Calheiros
Após a reunião do grupo majoritário da CPI da Pandemia na noite desta segunda-feira, o relatório final do senador Renan Calheiros que será votado logo mais ganhou mais 108 páginas e 10 novos indiciados — totalizando 76 pessoas e duas empresas.
São eles (na ordem em que aparecem no documento):
- Antônio Jordão de Oliveira Neto – biólogo e participante do gabinete paralelo – art. 267, § 1º (epidemia com resultado morte), do Código Penal;
- Hélcio Bruno de Almeida – presidente do Instituto Força Brasil – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
- Heitor Freire de Abreu – ex-subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil e ex-coordenador do Centro de Coordenação das Operações do Comitê de Crise da Covid-19 – art. 267, § 1º (epidemia com resultado morte) do Código Penal;
- Marcelo Bento Pires – Assessor do Ministério da Saúde – art. 321 (advocacia administrativa) do Código Penal;
- Alex Lial Marinho – ex-coordenador de logística do Ministério Da Saúde – art. 321 (advocacia administrativa) do Código Penal;
- Thiago Fernandes da Costa – Assessor técnico do Ministério da Saúde – art. 321 (advocacia administrativa) do Código Penal;
- Regina Célia Oliveira – Fiscal de Contrato no Ministério Da Saúde – art. 321 (advocacia administrativa) do Código Penal;
- Hélio Angotti Netto – Secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, do Ministério da Saúde – art. 267, 1º (epidemia com resultado morte) e art. 286 (incitação ao crime), ambos do Código Penal;
- José Alves Filho – Dono do grupo José Alves, do qual faz parte a Vitamedic – art. 267, § 1º (epidemia com resultado morte), combinado com art. 29, ambos do Código Penal;
- Amilton Gomes de Paula – Vulgo Reverendo Amilton, representante da Senah – art. 332, caput (tráfico de influência), do Código Penal.
Entre as adições em relação ao texto apresentado na quarta-feira da semana passada – este também modificado após intervenção de integrantes do G7 – está a menção à fala do presidente Jair Bolsonaro ligando a vacina contra a Covid-19 e o desenvolvimento da Aids.