Como o Radar antecipou, a Vale acabou de quitar suas pendências com o Ministério Público quanto ao desastre de Mariana. O acordo que estabelece nova governança da Fundação Renova e que deve acelerar a execução dos programas de recuperação das áreas atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão foi assinado nesta segunda-feira (25).

O acordo demorou dois anos para ser costurado e envolve a Samarco, suas acionistas, Vale, BHP e as seguintes instituições: Ministério Público (Federal e dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo) e Defensorias Públicas, Advocacias Públicas (da União e dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo).

Assinado pelos diretores Luiz Eduardo Osório e Alex D’Ambrosio, o acordo prevê a maior participação dos atingidos na Fundação Renova e a extinção de ações civis públicas relevantes, como a de 20 bilhões de reais, assim como os pedidos da ACP de 155 bilhões que estejam sanados pelo acordo.

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