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Roubo de violão mobiliza músicos a criarem banco de dados com instrumentos

Violonista Alessandro Penezzi teve 3 violões levados e seu caso gerou consternação e indignação entre os profissionais

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 jul 2020, 13h33 - Publicado em 24 jul 2020, 12h55

Listado entre os principais violonistas do país, o paulista Alessandro Penezzi não está imune aos sobressaltos da vida.

Com uma carreira e currículo diferenciados, o músico tem uma trajetória diversa: já tocou com grandes nomes do instrumental e do canto brasileiro – de Dominguinhos a Hermeto Paschoal e de Silvio Caldas a Beth Carvalho e Dona Ivone Lara – , além de uma virtuosa carreira solo.

Já foi premiado numa parceria com Yamandu Costa, no disco “Quebranto”, um trabalho dos dois.

Penezzi passa agora por um dissabor que, não novidade, tem atingido outros músicos brasileiros. Ele teve três violões roubados há alguns dias dentro de sua casa, em Piracicaba (SP).

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Além da consequência financeira – e no delicado momento de restrições de uma pandemia -, há a questão profissional e mesmo o da relação afetiva de um músico com seu material de trabalho.

O episódio com Penezzi mobilizou um grupo de violonistas profissionais e renomados conectados numa rede. Desse desgosto do violonista paulista está sendo gestado a criação de um banco de dados instrumentos roubados. O objetivo é evitar a revenda de um violão afanado e buscar a recuperação do instrumento e o resgate para devolução ao real dono.

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A ideia do banco foi lançada no grupo pelo violonista Marco Lima e logo abraçada pelo diretor do portal “Acervo Violão Brasileiro”, o jornalista e produtor musical Alessandro Soares. Sua sócia, Elcylene Leocádio, batizou a campanha: “proteja o artista; não compre instrumentos roubados”.

“A ideia é excelente e inspiradora”, diz Soares, seguido por opiniões similares de importantes violonistas.

“É uma ideia excelente. Tem muita gente que compra instrumento sem saber a procedência, sem saber de quem está comprando. Importante que esteja ciente que o instrumento é roubado. Acho uma ótima ideia”, disse Ulisses Rocha.

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Outro violonista, Swami Jr., também aprova a iniciativa e sugere que seja um portal, uma página na internet com a relação desses instrumentos.

“Um banco de dados que registre instrumentos roubados , com fotos, número de série, com tudo. E, antes de comprar, estimule a pessoa a dar uma olhada para checar”, afirmou Swami.

Foram levados de Penezzi um violão tenor Del Vecchio, da década de 1950, de sete bocas; um violão de 7 cordas, de 1972, confeccionado pelo luthier Do Souto; e um violão de 6 cordas, clássico, normal, do luthier Edgar Fazenaro, feito exclusivo para o violonista.

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Abaixo, as imagens dos instrumentos que levaram de Penezzi.

1. Violão tenor Del Vecchio, década 1950

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2. Violão 7 cordas, luthier Do Souto, 1972

3. Violão 6 cordas, luthier Edgar Fazenaro (o primeiro da imagem)

 

 

 

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