Marajás da Cedae tentam se aproveitar da crise da água no Rio
Ex-figurões da Cedae têm dito que trabalho de checagem da qualidade da água foi prejudicado
Demitida no ano passado, a turma dos 50 maiores salários da Cedae – a companhia de águas do Rio – está querendo se aproveitar do episódio da proliferação de algas encontradas na água de alguns bairros da capital do estado.
Esse pessoal tem dito por aí que após as demissões o trabalho de checagem da qualidade da água foi prejudicado.
Mas além de o fenômeno estar relacionado a condições climáticas, o departamento de Controle de Qualidade da Água da Região Metropolitana é hoje gerenciado por um químico concursado com 15 anos de carreira na empresa.
A turma do salário gordo representava 1% do quadro de funcionários, mas abocanhava 7% da folha de pagamento…ou mais de 2 milhões de reais ao mês.
Essa não é a primeira vez que uma substância produzida por algas é detectada na rede de abastecimento de água do Rio. O fenômeno também ocorreu em 2002. Casos semelhantes aconteceram em São Paulo (2008), Rio Grande do Sul e Paraíba (ambos em 2018).