A Sete Brasil pediu ao juiz Sergio Moro nesta quinta (8) para que se torne assistente de acusação do Ministério Público Federal na ação penal que investiga esquemas de propina relacionados ao estaleiro Jurong.

Segundo o MPF, integrariam este esquema o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e o lobista Guilherme Esteves de Jesus.

“… o pano de fundo da acusação constante da presente Ação Penal são os contratos firmados pela SETE com os estaleiros. Logo, se houve pagamento de propina e superfaturamento dos contratos nos quais a SETE era contratante e responsável pelos pagamentos, é evidente que os crimes foram praticados diretamente contra ela, o que lhe ocasionou significativo prejuízo (jurídico, econômico/financeiro, moral) e colocou em risco a própria subsistência da empresa”, escreveu a defesa da Sete Brasil.

O pedido é controverso. Criada por Lula para impulsionar a exploração do pré-sal, a empresa ainda não entregou nenhuma das 24 sondas encomendadas pela Petrobras. Em 2016, somou prejuízo de R$ 26 bilhões.