O relatório do MPF que desencadeou a Operação Furna da Onça aponta que servidores movimentaram a incrível quantia de R$ 18 milhões no gabinete do deputado estadual Luiz Martins (PDT). Segundo a força-tarefa da Lava-Jato, o diretório do PDT também era usado como ponto de recolhimento de propina.
“(….) apontou que JOSÉ EDUARDO MAGALHÃES DA SILVA, junto a outros servidores lotados no gabinete do deputado estadual LUIZ MARTINS, movimentou pouco mais de R$ 18.000.000,00 (dezoito milhões de reais) de forma atípica, em especial considerando suas rendas mensais conhecidas (….)”, escreveram os procuradores.
“Além do recebimento de propina pela organização criminosa, LUIZ MARTINS figura no rol de deputados estaduais favorecidos com vantagem indevida consistente na distribuição de cargos públicos e postos de trabalho para mão de obra terceirizada, contratados pelo Estado do Rio de Janeiro junto ao Grupo Facility/Prol (…)”, prosseguem.