Segovia reclama de igualdade pregada pela reforma da Previdência
Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros
Alguns não querem mesmo largar o osso. O Planalto vem alardeando a reforma da Previdência como um combate a privilégios e “a favor da igualdade”.
Mas não é assim que funciona. Ontem mesmo, após encontro com Rodrigo Maia, o diretor da Polícia Federal disse que os agentes não podem “perder direitos” com as mudanças propostas pelo governo.
O principal ponto é a idade mínima para a aposentadoria. Enquanto para o brasileiro comum é 65 anos, policiais poderão se aposentar com 55 anos, de acordo com a proposta mais enxuta. Com salário integral. Para Segovia, não é o suficiente.
Curioso é que na página especial para a reforma feita pelo Governo, há o seguinte texto: “A população brasileira não aceita mais que uma parcela da população pague pelo privilégio de poucos”. Faz sentido.