Retomada econômica requer mais cooperação entre público e privado, diz CNI
Ideia é trabalhar com organismos internacionais para trocar informações estratégicas no desenvolvimento de políticas econômicas em resposta à pandemia
A crise do novo coronavírus demanda mais cooperação entre os setores público e privado do país, adverte Constanza Negri, gerente de política comercial da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Afinal, argumenta Negri, “boa parte da retomada econômica do Brasil virá das estratégias que contemplem os mercados internacionais”.
Para tanto, a CNI lida hoje com três pautas simultâneas: discussão e implementação de medidas de saúde, troca de experiências entre países e alternativas econômicas (dentre elas, financiamentos com taxas menores e mais prazo, além do apoio aos pequenos e médios negócios).
A CNI participa atualmente de dez iniciativas internacionais para posicionar melhor o setor privado brasileiro e aperfeiçoar as propostas ao governo no combate à crise econômica e social do coronavírus. Há ações junto ao BID, OCDE, Fórum Econômico Mundial, B20 e Câmara Internacional de Comércio, entre outros.
“Nossa participação nesses fóruns é para que o setor empresarial possa conhecer as melhores propostas em financiamento, comércio internacional, além daquelas propostas referentes à saúde pública, com orientações para o enfrentamento da crise. A maneira como se dará a saída desta crise tem dimensão global e para isso precisamos dessa cooperação internacional”, explica o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.