Recriado com pompa, Conselhão já vive esvaziamento
Recriado com pompa e circunstância pela presidente Dilma Rousseff, com a presença de 81 integrantes e planos mirabolantes de retomada da economia via crédito e programas de concessões, o chamado Conselhão já assistiu a um esvaziamento na segunda reunião. Empresários e sindicalistas integrantes do órgão do governo federal receberam aviso quatro dias antes que teriam […]
Recriado com pompa e circunstância pela presidente Dilma Rousseff, com a presença de 81 integrantes e planos mirabolantes de retomada da economia via crédito e programas de concessões, o chamado Conselhão já assistiu a um esvaziamento na segunda reunião.
Empresários e sindicalistas integrantes do órgão do governo federal receberam aviso quatro dias antes que teriam de comparecer a Brasília na semana passada para a criação de grupos de trabalho que colocariam o conselho para andar.
Muitos desmarcaram audiências, porque o recado incluía um aviso de que não seriam bem-vindos representantes dos titulares.
Pois bem: depois de tanta mobilização, o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) apenas abriu a reunião e se ausentou, devido à crise política que esquentou em Brasília. Alheios aos avisos, muitos conselheiros não deram as caras, e a reunião foi um fracasso.
Atualização de 9/3 – A assessoria de imprensa da Casa Civil diz que os convites foram enviados em 17 de fevereiro e que a reunião não foi esvaziada (de 54 convidados, apenas 3 teriam faltado). Por fim, afirma que a saída de Jaques Wagner já estava prevista, por se tratar de reunião de grupos de trabalho. As queixas da nota foram feitas à coluna por vários conselheiros.