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Quem é o empresário ‘fantasma’ que delatou Witzel

Daniel Gomes da Silva montou esquema de corrupção que abastecia os bolsos de políticos; ele se mantinha distante dos holofotes

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 dez 2019, 17h51 - Publicado em 17 dez 2019, 18h10

O empresário Daniel Gomes da Silva é apontado por investigações do Ministério Público do Rio, da Paraíba e de outros estados como chefe de uma rede de corrupção que desviava recursos da saúde a partir do pagamento de propina e de repasses de caixa dois a políticos de diferentes regiões do país.

Apenas no Rio, ele teria desviado cerca de 15 milhões de reais da Saúde. Jovem para os padrões da corrução nacional, Daniel Gomes, 42 anos, gostava de passar o tempo em Portugal, distante dos holofotes do Rio, tanto que não havia, ainda hoje, imagens dele na internet.

O empresário fazia parte da “República da Barra”, onde ainda hoje tem endereço na Praça Telê Santana. A imagem que ilustra a nota foi capturada pelos investigadores, em um dos momentos em que o empresário “fantasma” se deixou filmar por uma câmera de segurança.

A origem da investigação contra ele foi a filial da Cruz Vermelha no Rio Grande do Sul. O empresário, preso no fim de 2018 na Operação Calvário, montou um esquema de corrupção a partir de organizações de saúde que assumiam contratos milionários para gerenciar unidades hospitalares nos estados.

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O esquema abasteceu os bolsos de políticos e financiou o caixa dois de campanhas em diferentes estados. Desde 2010, como revelam as investigações da PF na Paraíba, Daniel operava não apenas no setor de saúde, mas também em alguns contratos da educação paraibana.

A delação de Daniel Gomes, já homologada pelo Superior Tribunal de Justiça, além de comprometer autoridades com foro privilegiado, como Wilson Witzel, apresenta um cenário devastador para alguns figurões que já ocuparam o poder, como o ex-governador Ricardo Coutinho e o ex-senador Ney Suassuna.

Como o Radar mostrou, Daniel detalhou em longa delação o pagamento de propinas a Suassuna e repasses de caixa dois para quitar dívidas de campanha do PSB na Paraíba.

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