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Presidente da CPI anota pedido de acareação entre Queiroga e Luana Araújo

Falas do ministro da Saúde e da infectologista à CPI tiveram contradições, apontadas pelo senador Omar Aziz

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 jun 2021, 13h27 - Publicado em 8 jun 2021, 13h23

Sentado na cadeira de presidente da CPI da Pandemia na tarde desta terça-feira, o senador Omar Aziz respondeu há pouco ao pedido de uma seguidora, no Twitter, para que providencie uma acareação entre a médica infectologista Luana Araújo e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que depõe nesse momento — pela segunda vez.

Aziz respondeu com o emoji de um lápis, sinalizando que anotou a sugestão. Mais cedo, no início do depoimento de Queiroga, o presidente da comissão apontou as contradições na fala do ministro com relação ao testemunho de Luana, que depôs na semana passada à CPI.

Ela foi anunciada publicamente por Queiroga, no mês passado, como secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, mas nove dias depois deixou o posto, sem sequer ser nomeada para o cargo.

Na última quarta-feira, a infectologista declarou que foi chamada pelo ministro na ocasião e ouviu dele que “lamentava, mas que meu nome não ia passar pela Casa Civil”.

“O ministro, com toda a hombridade que ele teve ao me chamar, ao fazer o convite, me chamou ao final e disse que lamentava, mas que a minha nomeação não sairia, que meu nome não teria sido aprovado”, declarou a quase secretária.

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“Olha, há só um adendo. Desculpa, Senador! Eu falei Casa Civil porque é onde eu entendo que esse nome seja aprovado ou não”, acrescentou, na sequência.

Nesta terça, Queiroga disse que a decisão de não efetivar Luana foi exclusivamente dele, um “ato discricionário”.

“O nome, como todos os nomes, inclusive o meu, é encaminhado para a Casa Civil, para a Segov, e não houve qualquer tipo de restrição da Casa Civil e da Segov acerca das questões próprias que são avaliadas naquela instância. Só que, neste ínterim, o nome da Luana, apesar da qualificação técnica, começou a sofrer muitas resistências, em face dos temas que são tratados aqui, quando há uma divergência muito grande entre a classe médica – isto é patente –, divergência de grupo de médicos A e de grupo de médicos B”, declarou o ministro.

“E eu entendi que, naquele momento, a despeito da qualificação que a Dra. Luana tem, não seria importante a presença dela para contribuir para a harmonização desse contexto. Então, em um ato discricionário do Ministro, resolvi não efetivar a sua nomeação”, acrescentou Queiroga, no depoimento.

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Depois da exibição de um vídeo com a fala de Luana, na semana passada, o ministro reforçou que não falou que era “o palácio”. “E, se a Dra. Luana entendeu dessa forma, é uma questão de entendimento dela”, comentou.

Em um apelo ao depoente, Aziz disse estar tendo todo cuidado para não ser indelicado e lembrou que o próprio Queiroga disse, em audiência pública na Câmara, sobre a não-nomeação de Lula, que o Brasil vive em um “regime presidencialista”.

“Não dá também para achar que todo mundo aqui é doido ou não prestou atenção no que o senhor falou. Por favor, ministro!”, declarou o presidente da CPI.

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