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Pregando no deserto, Queiroga volta à CPI para ouvir por Bolsonaro

Copa América, boicote de Bolsonaro a ações da Saúde, atraso nas vacinas e a queda de Luana Araújo serão temas explorados pelos senadores

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 jun 2021, 06h02

Espécie de pastor de ovelhas no deserto negacionista do governo de Jair Bolsonaro, Marcelo Queiroga sentará novamente na cadeira elétrica da CPI da Pandemia nesta terça-feira para explicar uma aberração desses tempos.

Como pode, numa pandemia que já matou quase 500.000 brasileiros, o ministro da Saúde apontar para um lado (uso de máscara, distanciamento social e medidas de restrição contra a terceira onda) e o presidente da República, chefe dele, apontar para outro completamente diferente. Do gabinete paralelo aos passeios sem máscara e com aglomerações, Bolsonaro coleciona atos de boicote a medidas do seu próprio governo.

Nessa evidente lógica em que o auxiliar é boicotado pelo chefe, Queiroga terá que falar da Copa América, o torneio que o Planalto decidiu abrigar no Brasil no momento em que o ministro alertava publicamente para o risco de uma terceira onda de mortes, com boa parte dos hospitais do país lotada por pacientes com coronavírus.

No caso das vacinas contra o coronavírus, a diferença entre o que Queiroga prometeu entregar e o que de fato chegou aos estados também será lembrada pelos senadores. Até o momento, foram entregues pouco mais de 100 milhões de doses de imunizantes aos estados.

O número anunciado ainda por Eduardo Pazuello no início do ano era de 170 milhões de doses. Dos tempos de Pazuello virá também a cobrança sobre o tal gabinete paralelo, o ajuntamento de negacionistas em torno de Bolsonaro, motivados a incentivar tudo, menos a vacina e o distanciamento social.

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As razões para o veto ao nome de Luana Araújo na Secretaria de Combate à Pandemia também serão cobradas de Queiroga. A médica infectologista passou como um furacão na CPI na semana passada, desmontando o negacionismo governista na pandemia. Questionada sobre sua saída tão repentina do cargo para o qual fora anunciada, ela disse que só Queiroga poderia explicar.

Com toda essa fila de questões a explorar, ainda sobrará tempo, dizem os senadores, para votar pedidos de quebra de sigilo de bolsonaristas. Os senadores querem, por exemplo, derrubar os sigilos telefônico e telemático de Carlos Bolsonaro, Eduardo Pazuello, Markinhos Show, Carlos Wizard, Fabio Wajngarten, Ernesto Araujo, Filipe Martins e Mayra Pinheiro.

Será um longo dia.

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