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Planalto avalia que ficou fácil para Bolsonaro enterrar denúncia de Moro

Como o ex-ministro não avançou nas acusações, presidente só precisará lembrar que ele pode nomear e demitir no governo dele, dizem aliados

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 Maio 2020, 09h35 - Publicado em 6 Maio 2020, 06h02

A revelação do conteúdo do depoimento de Sergio Moro deixou o staff de Jair Bolsonaro aliviado. A felicidade de auxiliares e aliados do presidente na noite desta terça era o sinal mais evidente de que o falatório de Moro na Polícia Federal não havia “pegado na veia”.

Como o ex-ministro não apresentou provas nem avançou nas acusações de interferência política na Polícia Federal contra o presidente, a bola foi devolvida agora a Bolsonaro.

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Na leitura de interlocutores palacianos, Moro poderia ter feito acusações frontais sobre os motivos que teriam levado Bolsonaro a tentar interferir na PF. Era esse sinal que deixava a turma preocupada. O ex-ministro, no entanto, delegou ao próprio presidente a missão de explicar as razões do movimento para trocar o superintendente da PF no Rio e o diretor da corporação.

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Sendo assim, na avaliação dos bolsonaristas, a menos que Moro tenha escondido uma bomba em algum lugar do processo, Bolsonaro poderá dar a mais simples das explicações, que o ministro, enquanto esteve no Ministério da Justiça, não quis entender. “Agora o presidente só precisará explicar o básico: que ele pode nomear e demitir no governo dele”, ironizou um ministro.

Na avaliação do Planalto, presidentes da República podem trocar quadros de confiança do governo sem dar satisfação a ninguém. Faz parte do jogo e cabe a quem acusa mostrar que determinada demissão foi provocada por interesses não republicanos.

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