Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Robson Bonin
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

PGR apresenta nova denúncia contra Witzel por organização criminosa

Helena Witzel e outras dez pessoas também são alvo da nova denúncia oferecida pela subprocuradora Lindôra Araújo ao STJ

Por Mariana Muniz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 set 2020, 18h26 - Publicado em 14 set 2020, 18h12

O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu nesta segunda-feira ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma nova denúncia contra o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), por organização criminosa, a esposa dele, Helena, e outras dez pessoas. A nova acusação tem como base provas colhidas nas operações Favorito, Placebo e Tris in Idem e em colaborações premiadas. 

De acordo com a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, que assina a peça, o grupo atuou nos mesmos moldes existentes em relação às demais organizações criminosas que envolveram os últimos dois ex-governadores, na estruturação e divisão de tarefas em quatro núcleos básicos: econômico, administrativo, financeiro-operacional e político.

Lindôra pede, além da condenação pelo crime previsto na Lei 12.850/2013, a decretação da perda dos cargos públicos, em especial em relação a Witzel, e que os denunciados sejam condenados ao pagamento de indenização mínima, no valor de 100 milhões de reais, correspondentes a 50 milhões de reais por danos materiais e os outros 50 milhões por danos morais coletivos.

De acordo com a denúncia, “a organização criminosa chefiada por Wilson Witzel é lastreada em três principais pilares, liderados por Mário Peixoto; Pastor Everaldo, Edson Torres e Victor Hugo; José Carlos de Melo”. Segundo a peça, o grupo iniciou as atividades em 2017, com a cooptação de Witzel para concorrer ao governo, que recebeu, ainda quando era juiz federal, quase 1 milhão de reais. 

Continua após a publicidade

Além de Wilson e Helena Witzel, foram denunciados o ex-secretário e braço-direito do governador Lucas Tristão, o presidente do PSC, Pastor Everaldo, e Gothardo Lopes Netto, Edson da Silva Torres, Edmar José dos Santos, Victor Hugo Amaral Cavalcante Barroso, Nilo Francisco da Silva Filho, Cláudio Marcelo Santos Silva, José Carlos de Melo e Carlos Frederico Loretti da Silveira, conhecido como Kiko.

Segundo a PGR, o “topo da pirâmide” do núcleo político do esquema era comandado por Witzel e pelo Pastor Everaldo.  De acordo com a denúncia, o governador afastado teve participação ativa em todos os “fatos delitivos narrados”, loteando os recursos públicos em prol da organização criminosa, recebendo vantagem ilícita e lavando dinheiro a partir do escritório de advocacia da primeira-dama. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.