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PF mira aliado de Renan em Alagoas por corrupção na pandemia

Os investigadores cumprem 19 mandados de busca e apreensão em três estados; desvios teriam ocorrido em prefeitura comandada pelo MDB

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jun 2021, 08h04 - Publicado em 17 jun 2021, 08h01

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta, em conjunto com a CGU e o MPF, a Operação Sufocamento, que apura suspeitas de corrupção em contratos da pandemia em Alagoas, reduto do relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros.

O grupo criminoso investigado, segundo a PF, atuou nas simulações de dois procedimentos de dispensa de licitação no município de Girau do Ponciano, comandado por David Barros, do MDB, e desvios de recursos federais destinados ao enfrentamento da pandemia de Covid-19.

“A investigação comprovou que o grupo criminoso simulou dois processos de dispensa de licitação para o fornecimento de uma central de gases e respiradores mecânicos para tratamento de pacientes com Covid-19 no Hospital de Campanha de Girau do Ponciano, nos quais foram contratadas duas empresas sediadas no Rio de Janeiro”, diz a PF.

Os policiais federais averiguaram que uma das empresas contratadas sequer atuaria no ramo de comercialização de central de gases, sendo, em verdade um comércio de materiais de construção.

“Além dos direcionamentos das licitações para tais empresas, houve desvio de recursos públicos também com a utilização de interpostas pessoas (laranjas) tanto para a execução dos desvios, como para a posterior ocultação das origens dos valores. Os policiais apuraram que uma dessas empresas seria de propriedade da esposa de um dos agentes públicos com direta e efetiva participação nas contratações e pagamentos sob investigação”, segue a PF.

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Os contratos em análise somam 600.000 reais e os desvios, até o momento, somariam 250.000 reais. “Há robustos indícios da ocorrência dos crimes de desvios de recursos públicos federais (art. 1º, I, do Dec.-Lei n. 201/67), ilícitas dispensas de licitações (art. 89 da Lei 8.666/93 c/c art. 337E, do CPB) e lavagem de dinheiro (art. 1º, da Lei 9613/98), cujas penas máximas somadas totalizam 27 anos de prisão”, diz a PF.

“Estão envolvidos na operação mais de 80 policiais federais e auditores da CGU, que dão cumprimento simultâneo a 19 (dezenove) Mandados de Busca e Apreensão nos municípios de Maceió/AL (3), Girau do Ponciano/AL (5), Arapiraca/AL (3), Campo Grande/AL (1), Rio de Janeiro/RJ (4), Belford Roxo/RJ (1) e Alegre/ES (2)”, segue a PF.

Além dos mandados de busca e apreensão, o Judiciário determinou o sequestro de bens móveis e imóveis, inclusive veículos automotores e valores porventura depositados em qualquer instituição financeira, a que título for, de algumas das pessoas físicas e jurídicas investigadas.

A investigação tramita no Tribunal Regional Federal da 5ª Região em virtude do foro por prerrogativa de função de um dos investigados.

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