Estudo inédito feito por Gesner Oliveira, ex-presidente do Cade, constata que a participação de estrangeiros em leilões de geração de energia saltou de 22% em 2016 para até 80% no ano seguinte.
E o cenário é o mesmo para os leilões de transmissão. Em 2016, o peso do capital estrangeiro era, em média, 30%. O percentual passou para mais de 75% em 2017.
Segundo o estudo, a presença internacional elevada no setor reforça a importância de estabelecer regras para evitar concentração excessiva de mercado e tratamento isonômico nos processos concorrenciais.