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Sarney compara Trump a Bin Laden e diz que EUA têm que bani-lo da política

'Trump passou a ser o Bin Laden do American Dream: um destruiu as Torres Gêmeas; o outro, o Capitólio, Catedral da Democracia', diz Sarney

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 jan 2021, 16h09 - Publicado em 11 jan 2021, 16h05

Aos 90 anos, o ex-presidente José Sarney segue ativo produzindo artigos para a imprensa do Maranhão em que reflete sobre os acontecimentos desse tempo.

Em texto publicado na sexta-feira, Sarney analisa a tomada do Capitólio, nos Estados Unidos, pelos apoiadores de Donald Trump. Para o ex-presidente, o episódio deixa marcas profundas na história americana, iguala Donald Trump a ditadores como Nicolás Maduro e demanda dos EUA medidas duras como o banimento de Trump da política.

“Como apagar essa mancha da História americana? Só com a punição do presidente, pois mostrará que a democracia é tão forte que até o sumo-sacerdote do seu templo, quando viola seus dogmas, é banido da política, como indigno dela. Trump passou a ser o Bin Laden do American Dream: um destruiu as Torres Gêmeas; o outro, o Capitólio, Catedral da Democracia”, diz Sarney.

“Hiroshima é uma mancha indelével na História americana. Agora surgiu outra: Trump comandando uma horda de apátridas, acabando com o que os Estados Unidos tinham como sua mais sagrada instituição, o American Dream, o sonho que fascinou a humanidade e os fez conquistar o mundo”, diz Sarney.

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“Sou daqueles que acreditam que não foi o poder econômico que o fez líder, mas as ideias de liberdade, dignidade e direitos humanos. Todos estes direitos criaram o sonho americano, que se expandiu pelo mundo inteiro e, com outras nações, ficou responsável pela paz mundial”, segue o ex-presidente.

“Agora, que vergonha, é seu próprio Presidente quem comanda a destruição da grande bandeira dos Estados Unidos perante o mundo. A partir de agora que autoridade têm os EUA para pedir respeito aos direitos e à igualdade dos homens?”, questiona Sarney.

O ex-presidente compara o episódio e Trump a líderes autoritários como Nicolás Maduro e Recep Tayyip Erdogan, da Turquia.

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“Que diferença podem invocar de Maduro fazer a representação parlamentar com a violência de leis fruto da chicana e unicamente destinadas à manutenção do poder? Que argumentos têm perante Erdogan e todos os líderes de extrema e radical direita, agora em ascensão, buscando ocupar a liderança de diversas nações? Que autoridade os Estados Unidos podem usar para defesa da democracia contra a força e o anarcopopulismo, diante do exemplo do Trump”, diz Sarney.

 

 

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