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Para Maia, votação presencial pode aumentar número de mortos pela Covid

Em reunião da Mesa, presidente da Câmara, que defendeu eleição remota, afirmou não se responsabilizar por eventual problemas com deputados e servidores

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 jan 2021, 18h12 - Publicado em 21 jan 2021, 17h35

Na última segunda, a Mesa Diretora da Câmara decidiu por maioria que a votação para presidente da Câmara, em 1º de fevereiro, será presencial. Para todos os 513 deputados, desconsiderando os riscos sanitários.

Na sequência, Rodrigo Maia anunciou numa entrevista coletiva que foi voto vencido e que defendeu votação remota para quem é do grupo de risco. Falou de seu receio de, no dia da eleição, serem mobilizados até 3 mil servidores na Casa, prédio de pouca circulação de ar, lembrou.

Mas, na reunião fechada da direção da Câmara, os argumentos e os alertas de Maia foram mais duros.

O presidente da Câmara falou dos riscos e repetiu que não se responsabilizará se algo ocorrer, até como a morte de alguém por conta dessa votação.

“Se amanhã, algum deputado ou algum funcionário tenha algum problema, eu quero que fique registrado que a responsabilidade não é minha. Não quero culpar ninguém. Cada um age de um jeito. Eu acho que é uma temeridade o que vamos fazer”, disse Rodrigo Maia, que voltou ao assunto em seguida.

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“Respeito a tese de cada um, mas a minha tese é que nós estaremos colaborando com o aumento do número de mortos. Não quero ser responsável por isso. O meu voto, mesmo derrotado, será no sentido de que aqueles que estão no grupo de risco terem o direito de votar de forma remota. Apenas esses, não todos”.

A deputada Soraya Santos (PL-RJ), 1ª Secretária da Câmara, foi a principal defensora de que todos parlamentares têm que votar presencialmente, precisam se dirigir até o Congresso, em Brasília. Seu argumento principal é a necessidade de se dar o exemplo, já que os brasileiros acabam de passar por uma eleição municipal e saíram de casa para irem às urnas.

Os argumentos de Maia constam na ação que o deputado Mário Heringer (PDT-MG), que é médico e também integrante da Mesa (2º secretário) ajuizou no STF pedindo a não obrigatoriedade da presença dos deputados no dia da votação. Ele foi o relator e seu parecer foi também, como Maia, pela alternativa do voto remoto. Heringer perdeu a mãe recentemente, vítima da Covid.

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