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Campanha e pandemia, a corrida eleitoral mais difícil dos últimos tempos

Começa a disputa pelos votos de quase 150 milhões de brasileiros; os desafios dos partidos e dos cerca de 550 mil candidatos

Por Manoel Schlindwein Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 set 2020, 08h30 - Publicado em 28 set 2020, 06h02

A corrida eleitoral começou oficialmente neste domingo, quando os cerca de 550.000 candidatos foram liberados a pedir votos e a divulgar o número de urna país afora. O processo que, por si só, já é complexo, ganhou um desafio extra com a pandemia de coronavírus.

Novos protocolos de segurança foram criados pelas autoridades (a partir das regras de cada município), assim como as candidaturas tiveram de mudar suas estratégias para conquistar o voto do eleitor – as redes sociais, sobretudo a transmissão de lives, ganharam ainda mais relevância.

No Palácio do Planalto, o presidente avisou que não subirá em palanques pelo país, salvo o de Celso Russomanno em São Paulo onde ele quer derrotar Bruno Covas para triunfar sobre João Doria. Bolsonaro está sem partido, mas o Republicanos de Russomanno é o mesmo dos filhos Flávio e Carlos, além de ser o partido do pastor Marcelo Crivella, prefeito do Rio que não terá o mesmo privilégio de Russomanno.

Partidos com capilaridade nacional como PT e PSDB não devem repetir a polarização vista em outros momentos. O partido de Lula saiu enfraquecido nas eleições de 2016 por causa dos escândalos de corrupção e do impeachment de Dilma Rousseff e tenta recuperar terreno perdido.

Já os tucanos, igualmente afetados pelos escândalos em torno de Aécio Neves, José Serra e outros tucanos, se tornaram uma agremiação que se limita cada vez mais a São Paulo. Os escândalos de corrupção envolvendo figuras da suposta “nova política” nos estados deram esperança aos partidos tradicionais, afinal, a principal muleta dos marqueteiros está fustigada nessa campanha.

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Uma frente ampla da esquerda — combatida por Lula com todas as forças — não apareceu. Aliás, em Salvador, o que se vê é uma parceria entre o PDT de Ciro Gomes e o DEM de ACM Neto. Já em Porto Alegre, há três mulheres disputando a mesma fatia do eleitorado formada pela centro-esquerda.

Tanto lá como no Rio de Janeiro, PDT e PSB resolveram formar dobradinhas. Na capital gaúcha, Juliana Brizola (PDT) e Malu (PSB) de vice; no Rio, Martha Rocha (PDT) e Anderson Quack (PSB) de vice. Manuela D’Ávila, do PCdoB, é cabeça de chapa de uma aliança onde o PT sai de vice com o ex-ministro Miguel Rossetto.

Por fim, não se pode desprezar o humor do eleitor diante da pandemia. Polêmicas como a reabertura das escolas municipais devem agitar os debates tanto quanto as propostas para reativar economias locais a partir de obras versus o controle de gastos dos cofres públicos. Será uma luta difícil, ainda que rápida e cheia de limitações impostas pela crise sanitária.

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