O que Palocci fala sobre a mais nova fase da Lava-Jato
Ex-ministro citou outros personagens no acordo de delação homologado pelo Supremo
Antonio Palocci narra no anexo 11 de seu acordo de delação as falcatruas que levaram a Lava-Jato a deflagrar nesta quarta-feira a 63ª fase da operação, que encontrou na residência do ex-vice-presidente Jurídico da Odebrecht Maurício Ferro quatro chaves de criptografia.
Elas podem finalmente dar acesso a pastas da planilha do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, até então inacessíveis aos investigadores. Palocci, como se sabe, cita outros personagens na história.
O anexo foi remetido por Edson Fachin, relator da Lava-Jato no STF, à Justiça Federal do Paraná em abril.
“Discorre sobre repasses indevidos às contas eleitorais do PT, no ano de 2010, em troca da promulgação da MP 470, efetuada do seguinte modo: (i) R$ 50 milhões da Odebrecht (ii) R$ 14 milhões, via caixa dois, por Benjamin Steinbruch; e (iii) pagamento ás contas partidárias por Rubens Ometto”, registra Edson Fachin no documento revelado pelo Radar na semana passada.