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O prejuízo bilionário do turismo com a ausência dos cruzeiros marítimos

Pandemia do novo coronavírus afetou duramente o setor.

Por Manoel Schlindwein Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 set 2020, 16h32

A temporada de cruzeiros marítimos de 2020-2021 deve ter uma retração de ao menos 60% na comparação com a dos anos anteriores. A perda deve passar de 1,3 bilhão de reais, registra a secretaria estadual de turismo de São Paulo. Os dados já levam em consideração os cancelamentos da temporada deste verão, como é o caso da armadora Costa Cruzeiros. A empresa anunciou ontem que não enviará seus navios para o litoral da América do Sul.

Entre embarques e desembarques, somente o porto de Santos movimentou 603 mil passageiros na temporada 2018-2019. Neste ano, quando a temporada iria até meados de abril, a expectativa era totalizar 627 mil. Devido à proximidade com a capital paulista, Santos é o principal porto nacional de cruzeiros marítimos.

Dados da FGV apontam que a temporada 2018-2019 movimentou 2,083 bilhões de reais, sendo 291 milhões a mais do que a temporada anterior. Metade do valor é gasto com combustível, taxas, suprimentos e comissões. O outro bilhão de reais é formado basicamente pelos gastos de passageiros e tripulantes nos portos de embarque, desembarque e trânsito — o gasto médio de cada cruzerista nas cidades de escala é de R$ 581.

A recuperação do setor de cruzeiros marítimos vinha bem nos últimos anos. Mesmo com apenas sete navios por ano nas últimas três temporadas, o número de passageiros cresceu de 358 mil em 2016 para 462 mil na temporada 2018-2019. Os resultados ainda estão longe do pico de 2011-2012, quando 20 embarcações singraram pela costa, com mais de 800 mil a bordo. No ano passado, a taxa de ocupação para esses sete navios de cabotagem foi de 92%.

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O ex-ministro do Turismo Vinicius Lummertz ressaltou ainda a urgência que a pandemia revelou. “Nossos portos e os serviços agregados, com a falta de integração com o sistema de transportes e o conforto dos terminais, que afetam os passageiros, ou áreas de manobra e infraestrutura de atracação, que dificultam e tornam mais cara a operação dos navios, mostram o quanto estamos perdendo ano após ano”.

De olho nas decisões de âmbito federal, já que os navios não ficam apenas em São Paulo, Lummertz espera que os bons resultados que vêm sendo alcançados no Estado possam garantir ao menos em parte da temporada. “Em outros países, com os controles de lotação e protocolos rígidos, já há um retorno”, completa Lummertz, secretário estadual de turismo de São Paulo.

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