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O padroeiro e a filosofia de Moro para enfrentar os momentos difíceis

Moro deixou mensagem em prefácio de obra que conta a história do juiz italiano Giovanni Falconi

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 abr 2020, 08h27 - Publicado em 30 abr 2020, 06h08

Antes de entrar em guerra com Jair Bolsonaro e deixar o governo denunciando as tentativas de interferência política do presidente na Polícia Federal, Sergio Moro deixou uma espécie de testamento involuntário redigido aos investigadores que seguirão no combate a organizações criminosas no país enquanto ele, Moro, descerá à planície.

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“Admito que, nos muitos momentos difíceis da minha atuação como juiz – e foram eles muitos, não só na Lava Jato – sempre me inspirei na figura de magistrados como Giovanni Falcone. Meus momentos mais difíceis não faziam par às dificuldades vividas por ele e por seus colegas no combate à impunidade da Máfia. De certa forma, a experiência pessoal dele servia como um alento no sentido de que, apesar das minhas dificuldades serem grandes, eram elas superáveis, já que outros haviam, antes, passado por provações ainda mais significativas e em situações de risco mais elevadas”, escreve Moro.

O texto, um depoimento pessoal do ex-ministro, está no prefácio da obra Morte a vossa excelência, biografia do padroeiro de Moro, o juiz italiano Giovanni Falcone. O livro, que será lançado pela Citadel Editora nas próximas semanas, conta a história de Giovanni Falcone, o juiz que desmontou a maior máfia Italiana, combateu o crime organizado e inspirou a Operação Lava-Jato de Moro.

“Não poderia reclamar ou desistir de minhas tarefas quando Falcone não havia desistido diante de obstáculos muito maiores”, diz Moro, comparando-se ao juiz italiano morto em 1992 pela Cosa Nostra.

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Moro define a obra sobre seu “padroeiro” Falcone, escrita pelo best-seller americano Alexander Stille, como “fantástica” e comemora sua tradução “em boa hora” para o português. O ex-ministro, que caiu por não aceitar o suposto jogo sujo do presidente, deixa o recado aos que ainda seguem, como autoridades, no combate ao crime.

“Para o juiz, para o promotor, para o policial e para todos aqueles que se preocupam com o poderio das organizações criminosas brasileiras ou transnacionais, eu diria que é uma leitura obrigatória”, diz.

(Reprodução/Divulgação)
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