MPF apela para que bens de Jacob Barata continuem bloqueados
Em documento enviado ao juiz Marcelo Bretas
O Ministério Público Federal pediu ao juiz Marcelo Bretas que mantenha bloqueadas quatro empresas em tem Jacob Barata entre os sócios.
Segundo os procuradores da Lava-Jato, o desbloqueio seria “temerário”. A força-tarefa afirma que Barata é sócio em ao menos 60 empresas, e não há provas de que tais empreendimentos não tenham sido usados em esquemas de corrupção.
” (…) incabível a extensão da decisão para as referidas pessoas jurídicas pleiteadas visto não haver comprovação cabal de que não tenham relação direta com os atos de corrupção perpetrados por JACOB BARATA FILHO, devendo ser mantida a ordem de bloqueio dos bens e haveres destas empresas”, escreveram os procuradores.
“Os caixas dessas eram constantemente alimentados pelo dinheiro de sua atividade comercial indissociável daquele de origem fraudulenta, valendo-se, por longo tempo, do dinheiro obtido com esquema criminoso”, prosseguem.