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Por Robson Bonin
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Ministros do TST atacam duramente presidente do tribunal

Um deles entrou com pedido de aposentadoria logo após o embate

Por Gabriel Mascarenhas Atualizado em 1 set 2017, 09h18 - Publicado em 1 set 2017, 08h26

O presidente do TST, Ives Gandra Filho, anda completamente isolado dentro do tribunal. O clima é o pior possível entre ele e boa parte dos colegas.

Numa reunião, há cerca de 10 dias, a temperatura subiu a um ponto que raramente se vê em tribunais superiores, onde a liturgia é sacralizada.

Ministros acusam Gandra de fazer uma campanha permanente para chegar ao Supremo. Ele esteve entre os favoritos para assumir a vaga de Teori Zavascki, mas acabou preterido por Alexandre de Morais na reta final.

Os magistrados o taxam de militante das causas patronais e apaixonado pela reforma trabalhista.

Nos bastidores, ele não esconde sua convicção de que a Justiça do Trabalho se transformou numa arena de defesa dos interesses do proletariado, sejam eles quais forem.

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Gandra considera que vem sendo massacrado e que seus companheiros de plenário estão completamente cegos. Alega que, da forma como tem batido seus martelos, a Justiça do Trabalho caminha para a extinção.

O caldo entornou de vez durante o processo de escolha do indicado do TST para ocupar uma cadeira no CNJ, ao longo do mês passado.

Com apoio da maioria dos integrantes da corte, foi enviado o nome do juiz Luciano Frota, que já desancou publicamente Gandra. O presidente do tribunal trabalhou contra o candidato preferido dos colegas.

Foi o suficiente para a coisa descambar.

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Durante a tal reunião, os ataques mais incisivos partiram do ministro João Oreste Dalazen.

O presidente do TST ouviu que sua ambição havia extrapolado todos os limites. Outros o acusaram de manter seus interesses pessoais acima dos institucionais e afirmaram que ele não tem espírito republicano.

Gandra tentou contra-argumentar, defendendo-se dos bombardeios. Em alguns momentos, ele lembrou passagens inglórias dos seus algozes e, prontamente, foi acusado de adotar uma postura “rancorosa”.

Logo após o embate, Dalazen comunicou ao presidente que vai se aposentar. Aos mais próximos, ele diz que não aguenta mais atuar num tribunal presidido por um “louco”.

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