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Mais um prefeito bolsonarista é flagrado pela PF com dinheiro vivo

Daniel Santana, de São Mateus (ES), prestou homenagem ao presidente em junho, durante viagem oficial ao Estado

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 set 2021, 13h27 - Publicado em 28 set 2021, 13h23

Preso na manhã desta terça-feira com mais de 400.000 reais em dinheiro vivo em uma operação deflagrada pela PF, o prefeito de São Mateus (ES), Daniel Santana, chamou atenção há pouco mais de três meses durante um evento oficial com a presença de Jair Bolsonaro, na cidade capixaba.

Bolsonarista, o prefeito quebrou o protocolo ao discursar por mais de 20 minutos e fez questão de homenagear o presidente com uma placa. Além disso, chamou um artista da cidade para cantar uma “pisadinha” que fazia referência à parceria entre Bolsonaro e o “prefeito da periferia”. O refrão repete “o mito chegou”.

De acordo com a Polícia Federal, a Operação Minucius desmantelou uma organização criminosa dedicada ao cometimento de fraudes licitatórias, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. A investigação obteve provas indicando que o prefeito de São Mateus organizou um modelo criminoso estruturado dentro da administração municipal para cometer vários crimes, que começou no seu primeiro mandato (2017-2020) e se perpetuou no atual.

A PF constatou que houve direcionamento fraudulento de licitações nos segmentos de limpeza, poda de árvores, manutenção de estruturas e obras públicas, distribuição de cestas básicas, kits de merenda escolar, aluguel de tendas, dentre outros. E que algumas delas contavam com verbas federais que deveriam ter sido aplicadas no combate à pandemia de Covid-19. As empresas vencedoras deveriam pagar entre 10% e 20% do valor de cada contrato em propinas. No total, foram identificados cerca de 43 milhões em contratos celebrados pelo município.

Em tempo: no fim de agosto, outro prefeito bolsonarista, Gilmar João Alba, de Cerro Grande do Sul (RS), foi flagrado com 505 mil reais em espécie no aeroporto de Congonhas (SP) e foi alvo de uma ação da PF dias depois.

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