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Lula tinha ‘ânsia’ de impedir reeleição de Dilma em 2014, diz Ciro

O presidenciável do PDT também afirmou que o Instituto Lula se transformou "num antro de intriga e conspiração" contra "a sua cria"

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 out 2021, 13h51

Na ressaca do bate-boca virtual desta quarta-feira, Ciro Gomes retomou há pouco os ataques contra os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, em um vídeo publicado nas suas redes sociais. O presidenciável do PDT dobrou a aposta na tese de que Lula ajudou a derrubar sua sucessora e afirmou que o petista tinha “ânsia” de impedir a reeleição de Dilma, em 2014. Disse ainda que ele transformou “seu famoso instituto num antro de intriga e conspiração” contra “a sua cria”.

Na postagem, o ex-ministro e ex-governador do Ceará apontou que algumas pessoas não entenderam completamente porque ele disse que Lula foi um dos principais responsáveis pela queda da Dilma e pediu que escutassem seu pronunciamento “de coração aberto”, para compreender sua afirmação com profundidade.

“Como a vida é bela e como é dinâmica e instável a política! Até o meio-dia de ontem, havia no cenário um falso titã que posava olímpico, como vencedor antecipado da mãe de todas as batalhas. Ao seu lado um partido, que, com a conivência tardia de amplos setores, tentava esconder o pior da sua história: a corrupção do governo Lula e a incompetência do governo Dilma”, diz Ciro no início da gravação.

O pré-candidato apontou que alguns tentavam fazer crer que as eleições de 2022 já estavam definidas, mas “bastou apenas uma leve cutucada para que este falso cenário se desfizesse”. “Para que os fanfarrões tremessem na base, revelando o quão inseguros estão em relação ao presente e ao futuro. E para que eles mostrassem seu verdadeiro rosto, que traz em uma bochecha o medo, na outra bochecha, a arrogância, e nos olhos muita, mas muita hipocrisia”, complementou.

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Relembrando o que disse na entrevista publicada nesta quarta pelo Estadão, ele reforçou que tem hoje a convicção de que Lula “foi o maior fator de desestabilização do mandato de Dilma”.

“Ele fez isto de forma às vezes consciente e de forma às vezes inconsciente. Fez isto tanto no passado remoto como nos momentos finais da agonia dela. Fez isto no passado remoto quando loteou o governo com os personagens mais corruptos da história do país. E deixou esta herança maldita para a sua sucessora. Fez isto quando escolheu a dedo Michel Temer para ser vice de Dilma. Quando entregou Furnas e seu caixa polpudo a Eduardo Cunha. Quando entregou a Petrobras e suas subsidiárias a personagens sinistros do Centrão e do MDB. E mais dezenas e dezenas de outros casos que até hoje eles tentam apagar da memória nacional”, justificou o ex-ministro de Lula.

Ciro continuou na argumentação fazendo menções ao que supostamente ocorria no Instituto Lula:

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“Lula fez isso muito especialmente quando, na ânsia de impedir a reeleição de Dilma, transformou seu famoso instituto num antro de intriga e conspiração. Banqueiros, empreiteiros, magnatas da indústria, políticos e jornalistas de confiança desfilavam por lá para escutar e se deliciar com as intrigas de Lula contra a sua cria”.

Sobre Dilma, ele disse que a ex-presidente o agrediu “duramente ontem e recebeu o troco”. E que poucos conhecem o bastidor e lutaram tanto contra sua queda como ele. Na sequência, decidiu voltar atrás no que disse na véspera ao assumir o erro de ter lutado contra o impeachment de uma das pessoas mais incompetentes, inapetentes e presunçosas que já passaram pela Presidência”.

“Sobre isso, aliás, eu quero corrigir algo que eu disse ontem, no calor da discussão: sinceramente, eu não me arrependo propriamente de ter lutado contra o golpe que a derrubou, porque nunca me arrependerei de defender a democracia”, declarou Ciro.

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