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Por Robson Bonin
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Licitação polêmica põe à prova o Moro da Petrobras

Uma licitação para lá de controversa corre o risco de se transformar na primeira grande dor de cabeça para a nova cúpula da Petrobras. Ela envolve a contratação dos serviços de construção e montagem para finalização da planta de tratamento de gases da mais do que notória Refinaria de Abreu e Lima. O projeto foi interrompido no […]

Por Da Redação Atualizado em 30 jul 2020, 22h06 - Publicado em 15 ago 2016, 17h57
O novo conselho começa a sair hoje

Petrobras: licitação controversa

Uma licitação para lá de controversa corre o risco de se transformar na primeira grande dor de cabeça para a nova cúpula da Petrobras. Ela envolve a contratação dos serviços de construção e montagem para finalização da planta de tratamento de gases da mais do que notória Refinaria de Abreu e Lima. O projeto foi interrompido no meio do caminho por conta do abandono da obra pela Alusa.

Agora, ele precisa ser concluído para que a refinaria opere com capacidade total.

A diretoria de Engenharia Tecnologia e Materiais da Petrobras, comandada por Roberto Moro (nenhum parentesco com o outro Moro), convidou cinco empresas para tomar parte da nova rodada de licitação. Comenta-se nos bastidores que a encrencadíssima Qualiman teria oferecido o melhor preço. Uma planilha apreendida pela PF na casa do doleiro Alberto Youssef indicava suposto favorecimento à Qualiman em obras na Recap.

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A mesma empresa é investigada por prática de cartel no Cade como pertencente ao que ficou conhecido como “Grupo C”. Eram aquelas empresas beneficiadas em obras com valores abaixo de R$ 300 milhões.

Como se tudo isso não bastasse, o diretor financeiro da Qualiman, Walter Annicchino, teve seu nome arrolado entre possíveis investigados no escândalo que ficou conhecido como “lista de Furnas”, que envolve o pagamento de propina a políticos e agentes públicos.

O que se comenta é que já houve alertas ao diretor da Petrobras, Roberto Moro, de que a Qualiman não estaria habilitada a tomar parte de processos licitatórios por, no mínimo, ferir o que determina o Código de Ética da Petrobras no relacionamento com fornecedores e prestadores de serviços. Mas consta que o diretor não tem se mostrado muito “sensível” ao tema.

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ATUALIZAÇÃO em 16/08 às 13h16: A Alusa, atual Alumini Engenharia, teve de parar com os trabalhos por não ter recebido os valores que cobrava da Petrobras de aditivos referentes a serviços que já haviam sido executados. Ela está questionando o pagamento dos valores devidos pela contratante.

ATUALIZAÇÃO EM 18/08 ÀS 12H43. Através de seu advogado, a Qualiman enviou uma comunicação à coluna. “A Qualiman refuta com veemência as afirmações veiculadas. A empresa jamais participou ou esteve envolvida em qualquer favorecimento em obras, nunca participando de cartel. Os sócios da Qualiman jamais estiveram envolvidos em nenhum escândalo, tais como o citado Lista de Furnas. A Qualiman é empresa de alta competência e de reconhecida qualidade.”

 

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