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Leilão presencial da Aneel tira o sono do mercado na reta final do ano

Agência quer reunir presencialmente na B3, em São Paulo, investidores, equipes jurídicas, empresários, jornalistas e assessores

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 dez 2020, 14h10 - Publicado em 2 dez 2020, 10h30

“Leilão de Transmissão de… Covid”. É assim que o mercado apelidou o leilão de linhas de transmissão que vai acontecer no próximo dia 17. Às vésperas do Natal, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) planeja realizar o certame à moda antiga em plena pandemia do novo coronavírus.

Quer reunir presencialmente na B3, em São Paulo, investidores, equipes jurídicas, empresários, jornalistas e assessores. O medo de participar do leilão e depois levar a Covid-19 para as reuniões familiares do final de ano já foi debatido internamente, mas o negacionismo ainda está forte na Aneel.

O certame ofertará 11 lotes que preveem a instalação de mais 1.958 quilômetros de rede em nove Estados (AM, BA, CE, ES, GO, MS , MG, RS e SP), com investimento de 7,34 bilhões de reais.

A posição contraditória com o contexto de altas infecções em vários estados tende a prejudicar ainda mais a combalida imagem da agência, após o apagão de quase um mês no Amapá, em que ainda será apurada a responsabilidade do órgão regulador.

ATUALIZAÇÃO, 14h08 — A Aneel encaminhou ao Radar o seguinte esclarecimento: “1) O leilão será realizado obedecendo todos os protocolos de distanciamento e higiene recomendados pelas autoridades de saúde, inclusive com limitação da quantidade de participantes de cada consórcio que participará da disputa. Ou seja, o leilão não ocorrerá nos mesmos moldes dos certames anteriores.
2) Seguiremos todas as regras sanitárias da própria B3, que vem realizando leilões desse tipo. A matéria não mencionou, mas outros leilões presenciais estão ocorrendo e ainda vão ocorrer na sede da B3.
3) O leilão de transmissão é vital para garantir a segurança do abastecimento de energia do país e gerar investimentos, renda e emprego para nossa população. Somente este leilão deve gerar R$ 7,34 bilhões em investimentos.
4) Não há que se falar em negacionismo por parte da ANEEL. A agência adotou, desde os primeiros momentos da pandemia, medidas visando a segurança dos consumidores de energia elétrica – como a suspensão temporária do corte por inadimplência. Além disso, já em março passou a realizar virtualmente suas reuniões deliberativas, de modo a proteger suas equipes e agentes do setor. Atualmente, a maior parte dos servidores da Aneel continua trabalhando em home office, sem data para voltar ao presencial.”

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