Lava-Jato baiana: ex-assessor de Gabrielli no acerto da Torre Pituba
Os investigadores vão agora vasculhar os arquivos para saber quem estava escondido atrás do 'representante' Tripodi na partilha da propina
O ex-chefe de gabinete de Sérgio Gabrielli nos alegres – para os petistas, claro — tempos de roubalheira na Petrobras, Armando Tripodi participou da partilha da propina das obras da Torre Pituba, em Salvador.
Segundo o delator Alexandre Andrade Suarez, por determinação de João Vaccari Neto, o braço-direito de Gabrielli levaria “a parte da Petrobras” no rateio de uma propina de quase 10 milhões de reais.
“Por determinação de Vaccari, ficou definido que o valor acima seria repartido da seguinte forma: 1/3 para o PT Nacional (representado por Jogo Vaccari), 1/3 para PETROS (representada por Newton Carneiro e Wagner Pinheiro) e Petrobrás (representada por Armando Tripodi, que era chefe de gabinete de Sérgio Gabrietti), e 1/3 para o PT da Bahia (representado por Canos Daltro, que era caixa de campanha de Jaques Wagner)”, detalha o delator.
A Lava-Jato vai vasculhar agora quem estava escondido atrás do “representante” Tripodi na partilha da propina.