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Por Robson Bonin
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#ITAÚ-UNIBANCO#A primeira reunião entre Setúbal e Moreira Salles

Pedro Moreira Salles, a partir de agora presidente do conselho do Itaú/Unibanco, enviou hoje uma carta aos funcionários do Unibanco, do qual até ontem era presidente do conselho. No texto, Moreira Salles conta que a fusão começou a surgir na sala de sua casa, numa conversa com Roberto Setúbal ocorrida logo após o Santander comprar o Real. É curioso […]

Por Da Redação Atualizado em 31 jul 2020, 18h40 - Publicado em 3 nov 2008, 16h00

Pedro Moreira Salles, a partir de agora presidente do conselho do Itaú/Unibanco, enviou hoje uma carta aos funcionários do Unibanco, do qual até ontem era presidente do conselho. No texto, Moreira Salles conta que a fusão começou a surgir na sala de sua casa, numa conversa com Roberto Setúbal ocorrida logo após o Santander comprar o Real. É curioso notar que no texto aos funcionários Moreira Salles apelida o novo banco de Unibanco-Itaú – e não o contrário, que é como foi oficialmente anunciado. Eis alguns trechos da carta:

*”Pessoal, ao longo do fim-de-semana, concluímos a negociação de fusão do nosso banco com o Itaú. Estamos unindo forças para criar algo muito maior do que a soma das partes. Nenhuma das estruturas está sendo adquirida pela outra.”

*”(…)Nossa ambição é transformar esse novo Unibanco-Itaú numa instituição financeira capaz de competir de igual para igual com os maiores bancos estrangeiros. Somos brasileiros, mas, agora, também seremos globais. Em outras palavras: fizemos esse negócio para crescer, e crescer muito. Tomamos essa decisão em busca de escala local e global, sempre priorizando o crescimento da organização”.

*O que anunciaremos hoje é fruto de uma negociação que começou em julho de 2007, na sala de minha casa, entre Roberto Setúbal e eu. Naquela ocasião, conversamos sobre as conseqüências da aquisição que o Santander acabara de fazer do banco Real. Pela primeira vez, estávamos diante de um banco estrangeiro com escala e capital, maior do que o Unibanco e do tamanho do Itaú. Nossa questão era como reagir a esse desafio. Até então, nosso sistema financeiro havia sido protagonizado por instituições nacionais, com raízes e origem no país. Era fundamental não cedermos espaço. A solução nos pareceu evidente. Não apenas pelo tamanho das nossas respectivas instituições, mas também – e eu diria, até, principalmente – pela admiração que tínhamos pelo trabalho um do outro, pelo respeito mútuo que sempre pautou a relação nos nossos respectivos pais, e por aquilo que, na falta de palavra melhor, só posso definir como a intuição de que estava diante de um sócio ideal. De fato, ao longo de inúmeras outras conversas, Roberto e eu jamais divergimos. Foi o encontro de dois amigos que, por trabalharem em instituições concorrentes, ainda não haviam tido o privilégio de perceber o quanto tinham em comum.”

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*”Quando fui anunciar ao meu pai um dos maiores negócios já fechados pelo Unibanco, na década passada, ele só me fez duas perguntas: o negócio é bom para o Brasil? Eu respondi que sim. E veio a segunda pergunta: e é bom para o Unibanco? “É”, respondi. Ele disse apenas: então, pode fechar o negócio, meu filho.”

 

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