Itamaraty corre para evitar fiasco de Bolsonaro na ONU
Assembleia-Geral marcada para a próxima semana vai exigir comprovante de vacinação, mas o presidente até hoje não se imunizou
A quarta-feira tem sido de correria no Itamaraty por causa da decisão da ONU de cobrar o comprovante de vacinação das delegações estrangeiras que participarão da Assembleia-Geral na semana que vem.
O presidente Jair Bolsonaro, que anunciou a intenção de comparecer presencialmente ao evento, diz não ter se vacinado. O mandatário brasileiro deve fazer o discurso de abertura da assembleia, marcada para o próximo dia 21 de setembro.
Segundo um ministro, a diplomacia entrou em campo para descartar qualquer risco de o presidente passar pelo constrangimento de ser barrado na ONU por causa do negacionismo em relação aos imunizantes. “É um impasse. Não sabemos com se resolverá. O Itamaraty está atuando”, diz um auxiliar de Bolsonaro.