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Industriais preterem Marcos Pereira e buscam interlocução com Serra

Com a mudança de governo, industriais estão batendo numa nova porta na Esplanada. Têm mantido muito mais interlocução com José Serra, que ganhou um Itamaraty turbinado com as funções estratégicas de comércio exterior. Num momento de economia fraca por aqui, os empresários vêem o mercado externo como tábua de salvação para a produção e querem medidas […]

Por Da Redação Atualizado em 30 jul 2020, 22h24 - Publicado em 28 jun 2016, 09h05
Pereira: "Esforçado", mas pouco procurado

Pereira: “Esforçado”, mas pouco procurado

Com a mudança de governo, industriais estão batendo numa nova porta na Esplanada.

Têm mantido muito mais interlocução com José Serra, que ganhou um Itamaraty turbinado com as funções estratégicas de comércio exterior.

Num momento de economia fraca por aqui, os empresários vêem o mercado externo como tábua de salvação para a produção e querem medidas para estimular exportações.

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Já Marcos Pereira, o pastor do PRB que levou o Ministério da Indústria, tem sido bem menos requisitado. É tido como “esforçado”, mas além da falta de experiência, esbarra na desidratação da pasta. As empresas batem lá apenas para resolver questões consideradas mais burocráticas.

(Atualizada às 14h45 para incluir posicionamento do ministro Marcos Pereira: 

“Causa estranheza a nota. Uma simples consulta à agenda pública do ministro Marcos Pereira e os registros tanto no portal do MDIC como nas redes sociais bastam para notar que o setor produtivo brasileiro está confiante e presente na atual gestão. Diferente do publicado, o Itamaraty não está “turbinado com as funções estratégicas de comércio exterior”, mas sempre teve papel preponderante nas relações comerciais entre o Brasil e seus parceiros.

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A nota acerta em parte quando diz que “as empresas batem lá [MDIC] ‘apenas’ para resolver questões consideradas mais burocráticas”, afinal a Pasta é uma das mais técnicas da Esplanada, não tendo sido aparelhada pela gestão anterior. O ministro Marcos Pereira inclusive decidiu manter todos os técnicos nas suas respectivas funções ao estabelecer sistema meritocrático. Mas não é “apenas” isso.

A relevância do MDIC é tanta que, na última sexta-feira (24), foi finalizado entre Brasil e Argentina o importantíssimo acordo automotivo por mais quatro anos – com flex de 1,5 (ou seja, para cada US$ 1 dólar que os argentinos exportam para o Brasil nós podemos exportar US$ 1,5 para eles), com a possibilidade de livre comércio em 2020.

O ministro Marcos Pereira esteve pessoalmente com o secretário da Indústria da Argentina, Martín Etchegoyen, e com o embaixador no Brasil, Carlos Magariños, durante a discussão dos termos do acordo. Na última semana, ainda, Marcos Pereira presidiu a reunião do Gecex e deliberou sobre diversos temas, inclusive sobre a isenção do Imposto de Importação do feijão por três meses.

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Por fim, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e o de Relações Exteriores são complementares, não concorrentes, nas palavras do próprio chanceler José Serra. Ademais, não há da parte do ministro Marcos Pereira qualquer sentimento de disputa. Ele reafirma seu compromisso de ajudar a melhorar o ambiente de negócios no Brasil e superar a crise.”)

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