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Governo vai começar a testar droga misteriosa em 500 pacientes de Covid

Informação está em circular enviada aos postos do Itamaraty no exterior; sem transparência, suposta descoberta deve ser recebida com ressalvas

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 Maio 2020, 13h44 - Publicado em 11 Maio 2020, 10h50

O governo brasileiro enviou hoje um comunicado a todas as suas representações diplomáticas e postos no exterior com informações sobre os avanços das pesquisas para produção uso de uma droga eficaz contra o coronavírus.

Na circular enviada aos postos diplomáticos, o Ministério da Ciência e Tecnologia informa que seu Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais concluiu um teste realizado com cerca de 2.000 medicamentos existentes contra a Covid-19. A data desse fato não é informada.

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Esses testes utilizaram ferramentas como biologia computacional para avaliar a eficácia do remédio, diz o documento. Um deles foi selecionado. Os testes in vitro, em laboratório, segundo o governo, revelaram eficácia de 94%.

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A próxima fase será testá-lo em 500 pacientes, sem data anunciada. E o nome do medicamento não foi divulgado. Esse comunicado é útil para diplomatas responderem a questionamentos no exterior sobre o que o Brasil está fazendo para combater o avanço do vírus no país.

Há um mês, o ministro Marcos Pontes anunciou que um remédio estava sendo testado com sucesso para ser empregado no Brasil contra o coronavírus. O segredo, no entanto, permanece.

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Sem qualquer transparência em torno do tal programa de testagem de medicamentos, a história da suposta conquista brasileira contra a pandemia deve ser recebida com ressalvas e precisa ser melhor explicada pelo governo. Afinal, há meses o planeta corre atrás de vacinas e medicamentos eficazes no combate ao coronavírus e nada revolucionário foi descoberto. Algumas vitórias foram divulgadas, mas nada que seja capital contra a doença.

Nos Estados Unidos e na Europa, alguns testes avançaram nas últimas semanas com drogas como remdesivir e a famosa cloroquina de Jair Bolsonaro. No primeiro caso, resultados colhidos por pesquisadores americanos também se revelam otimistas.

O Brasil chegou neste domingo a 11.123 mortes na pandemia. Foram 496 óbitos registrados nas últimas 24 horas, contra os 730 contabilizados entre a sexta-feira e o último sábado. O número de pessoas diagnosticadas com Covid-19 , por sua vez, subiu para 162.699

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