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Exército exalta vacina e reprova cloroquinas e outras ‘inas’ de Bolsonaro

Documento da Diretoria de Saúde da força dá uma dura lição nos negacionistas do governo: 'Vacinação em massa é estratégia fundamental'

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 abr 2021, 10h32 - Publicado em 16 abr 2021, 08h12
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  • No dia 24 de março, a Diretoria de Saúde do Exército distribuiu nota técnica na força com “considerações sobre tratamentos alternativos da Covid-19 no âmbito do Exército Brasileiro”. O documento, com três páginas, foi uma espécie de último ato da gestão do então comandante da caserna, general Edson Pujol.

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    “O Brasil vive, atualmente, uma fase de aceleração do número de casos e mortes. Segundo dados estatísticos analisados, as mortes brasileiras, desde o início da pandemia somam cerca de 11% dos casos fatais de todo o mundo por Covid-19”, registra o Exército. “Aspectos ligados a redução do isolamento social, ausência do uso de máscaras e utilização de ações contrárias as preconizadas pelos órgãos sanitários contribuem para a situação atual”, segue o parecer. Além de claramente apontar comportamentos conhecidos do presidente Jair Bolsonaro na pandemia – sem citar o presidente, claro – como responsáveis pelo agravamento da crise, o material atestou a inutilidade científica dos remédios patrocinados pelo Planalto com dinheiro público.

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    Citou inclusive a cloroquina, que o próprio presidente obrigou o Exército a produzir como se não houvesse amanhã, chegando ao absurdo estoque de 18 anos de comprimidos da droga fabricados e milhões em recursos públicos gastos.

    “As medicações como Hidroxicloroquina, Cloroquina, Ivermectina, Nitazoxanida, Azitromicina e Colchicina, entre outras drogas, não possuem, até o momento, eficácia científica comprovada no tratamento e/ou prevenção da Covid-19, em quaisquer de suas fases de evolução”, diz o Exército para, na sequência, recomendar a seus profissionais de saúde favoráveis a tais drogas assumirem os riscos pela prescrição:

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    “O emprego de tais fármacos poderá, excepcionalmente, ser utilizado em contextos de pesquisa e/ou na forma de prescrição off-label (fora das indicações da bula farmacológica). A Diretoria de Saúde do Exército orienta, com base no previsto no Código de Ética Médica, que os profissionais médicos, juntos com seus pacientes devidamente informados, poderão definir a melhor linha de tratamento a ser adotada. Aqueles que assim o desejarem, desde que resguardados os preceitos constantes da legislação citada no parágrafo anterior, poderão preencher o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), sempre assumindo os riscos envolvidos na prescrição destes fármacos pelo prescritor”.

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    Além de abandonar o charlatanismo médico do governo, o Exército finaliza o texto apostando na vacina: “A vacinação em massa é uma estratégia, de caráter fundamental, para controlar a velocidade de propagação do vírus”.

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