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Exército anuncia que não punirá Pazuello por ato com Bolsonaro

Decisão foi divulgada na tarde desta quinta-feira, em nota oficial

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 jun 2021, 16h24 - Publicado em 3 jun 2021, 15h56

O comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira, resolveu arquivar o procedimento aberto contra o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, pela participação em ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro, no dia 23 do mês passado, no Rio de Janeiro.

A decisão de não punir o militar por subir em um trio elétrico e fazer um breve discurso — sem máscara — após uma “motociata” em apoio ao presidente foi divulgada na tarde desta quinta-feira, em nota oficial.

“Acerca da participação do General de Divisão EDUARDO PAZUELLO em evento realizado na Cidade do Rio de Janeiro, no dia 23 de maio de 2021, o Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Comandante do Exército analisou e acolheu os argumentos apresentados por escrito e sustentados oralmente pelo referido oficial-general. Desta forma, não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar por parte do General PAZUELLO. Em consequência, arquivou-se o procedimento administrativo que havia sido instaurado”, diz o comunicado.

Eis o que determina o Regulamento Disciplinar do Exército: é transgressão “manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária”.

Aliado do presidente, que era contra a punição, Pazuello foi nomeado na terça-feira para um cargo no Palácio do Planalto, dentro da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. No mês passado, dias antes de participar do ato no Rio, ele prestou depoimento à CPI da Pandemia no Senado e foi exaltado pelos bolsonaristas pela lealdade ao presidente.

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Pazuello foi reconvocado a depor porque, segundo o relator, Renan Calheiros, “mentiu muito” na sua primeira passagem pela comissão. A data do novo interrogatório depende da decisão do presidente da CPI, Omar Aziz.

O general, que segue na ativa do Exército, ficou cerca de dez meses no comando do Ministério da Saúde, do qual foi demitido há pouco mais de dois meses por Bolsonaro.

O presidente, aliás, costuma chamar a Força Armada de “meu Exército”.

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