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Brasil

Governo de SP usa números para tentar mostrar que reabertura é segura

Rodrigo Garcia, do Comitê de Crise paulista, faz pregação diária de que pior já passou

Por Manoel Schlindwein SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 3 jun 2020, 11h36 - Publicado em 3 jun 2020, 10h32

O vice-governador de SP, Rodrigo Garcia — Vice-governador paulista Rodrigo Garcia. (Brizza Cavalcanti/Agência Câmara/VEJA)

O governador paulista João Doria anuncia a flexibilização da quarentena de forma geral, mas o convencimento é um trabalho de formiguinha.

Baseado nos dados da doença, o seu vice e coordenador do Comitê da Crise, Rodrigo Garcia, faz uma pregação a cada live – são seis por semana – tentando convencer os empresários, prefeitos, representantes da sociedade civil e demais incrédulos de que a epidemia está caindo em São Paulo.

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No mês de abril, o estado saiu de 2.980 casos para 30.774, crescimento de 1.000%. Em maio, subiu para 111 mil, aumento de 350%.

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Com essa desaceleração, ele tenta justificar a abertura neste momento – e não há 30 dias ou tampouco daqui a 30 dias, a depender de quem recebe a mensagem.