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Em meio à pandemia, deputados resolvem priorizar o combate ao… comunismo

Projeto de lei federal do PSL faz escola e é apresentado em outras casas legislativas ao redor do país.

Por Manoel Schlindwein Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 set 2020, 16h32

Em 11 de agosto, dia em que o país contabilizava 103.000 mortos vítimas da mais grave crise sanitária do século, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) protocolou na Câmara um projeto de lei equiparando o comunismo ao nazismo e proibindo sua apologia.

Mesmo diante da tempestade perfeita atravessada pelo Brasil, onde as crises sanitária, econômica e política se amontoam, bastaram poucos dias para a iniciativa começar a se reproduzir tal como um vírus pelo país.

Primeiro, foram os seis deputados do mesmo partido que reivindicaram a coautoria do projeto: Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), Carlos Jordy (PSL-RJ), Major Fabiana (PSL-RJ), Bia Kicis (PSL-DF), Filipe Barros (PSL-PR) e Caroline de Toni (PSL-SC).

Já no dia 17 de agosto, foi a vez do deputado Capitão Assumção, do mesmo PSL, apresentar o projeto 448/2020 na Assembleia Legislativa do Espírito Santo. A iniciativa proíbe homenagens a, dentre outros, defensores do internacional socialismo e do comunismo.

Dois dias depois, o deputado Frederico D´Ávila (PSL) protocolou na assembleia legislativa um projeto para fazer do 8 de novembro o “Dia do Combate à apologia Comunista” no Estado de São Paulo. “Visamos relembrar os crimes do comunismo e combater seu ideário, de forma de prevenir a instalação do regime”, diz o parlamentar na justificativa do projeto.

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Bastaram poucos dias – e mais 20 mil mortes por coronavírus – para que o cabo Gilberto Silva entrasse com um projeto de lei ordinária tornando o 8 de novembro em, adivinhe, o “Dia do Combate à Apologia ao Comunismo” – desta vez, no Estado da Paraíba. O que há em comum entre os projetos além de terem como autores políticos do PSL? O conteúdo. Um copia-e-cola institucionalizado.

A cereja do bolo veio no início de setembro, quando o contador de óbitos por Covid-19 superou os 122.000 casos. Foi quando o filho do presidente da república, Eduardo Bolsonaro, apresentou projeto para criminalizar a apologia ao comunismo.

“Não se trata de uma ideologia, mas sim de um movimento, uma metamorfose ambulante que já passou pelas vestes de marxista, revolucionário, socialista, bolivariano e progressista, mas todos guardam certas semelhanças entre si”, argumentou na proposta.

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