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Em 2014, STF também precisou obrigar Congresso a abrir CPI da Petrobras

Supremo já abriu CPI contra a vontade do governo de Dilma, mas a presidente não atacou nem ameaçou ministros do STF com impeachment

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 abr 2021, 01h32 - Publicado em 10 abr 2021, 01h23

Ao falar contra a criação da CPI da Covid-19, Jair Bolsonaro e seus aliados no Parlamento, quem diria, repetem o que petistas e a ex-presidente Dilma Rousseff faziam no nascedouro da Operação Lava-Jato, em 2014.

Nesse mesmo abril, há sete anos, a petista discursou no Planalto sobre como era imprópria a CPI desejada pela oposição para apurar a roubalheira na Petrobras. Naquele ano, os petistas passariam algumas semanas tentando impedir a instalação do colegiado exclusivo para os crimes na estatal.

Numa forma de tumultuar o caso, os governistas daquele tempo tentavam incluir na CPI crimes cometidos em obras da gestão do PSDB em São Paulo, e do PSB em Pernambuco. Aécio Neves e Eduardo Campos eram presidenciáveis naqueles tempos e dividir o risco da revelação da roubalheira deveria cair sobre todos — a Lava-Jato, sabemos, tragaria quase todos eles nos anos seguintes.

Como hoje, a oposição daqueles tempos foi ao STF para garantir o direito de instalar a CPI da Petrobras por já contar com as assinaturas necessárias. Quem barrava a investigação naquele abril de 2014 era Renan Calheiros, que sentava na cadeira hoje aquecida por Rodrigo Pacheco.

Nos crimes da Petrobras como nos crimes do Ministério da Saúde nessa pandemia, nada seria investigado por uma CPI sem que o STF fosse provocado a agir. Em 2014 a tarefa — ora do ministro Luis Roberto Barroso — ficou com a ministra Rosa Weber. Dilma Rousseff pode não ter gostado da ordem, mas não atacou a ministra do Supremo nem ameaçou todos os seus pares na Corte com impeachment.

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