Dono da Havan diz que será ‘prazer’ depor na CPI
Senadores aprovaram a convocação do empresário Luciano Hang; ele fez parte de grupo que defendeu tratamento precoce contra a Covid-19
O empresário bolsonarista Luciano Hang, dono da rede de varejo Havan, disse que “será um prazer” depor na CPI da Pandemia na semana que vem. Ele divulgou há pouco uma nota em que reage à aprovação, nesta quinta, de sua convocação pelos senadores da comissão.
Hang fez parte do grupo cunhado pela CPI como “gabinete paralelo”, formado por empresários, médicos, políticos e militantes que influenciavam, de maneira informal, as políticas públicas adotadas pelo Ministério da Saúde. Esse grupo foi o responsável pela defesa dentro do governo do chamado “tratamento precoce” para a Covid-19, que é um coquetel de remédios sem eficácia comprovada contra a doença, como a cloroquina e a ivermectina.
A mãe de Hang foi uma das vítimas da Covid-19. Ela teria recebido o tratamento precoce em um hospital da Prevent Senior, empresa de plano de saúde que opera hospitais em São Paulo e que também é alvo de investigação pela CPI.
Leia a seguir a íntegra da nota divulgada na tarde desta quinta pelo empresário:
Nota à imprensa
Recebo com tranquilidade a informação que serei convocado para depoimento, como testemunha, na CPI da Covid-19, na próxima quarta-feira, 29, de setembro de 2021.
Será um prazer estar presente e falar de todo o trabalho que nós fizemos, visando ajudar no enfrentamento da pandemia, buscando auxiliar na saúde do povo brasileiro e também na economia.
Desde o princípio falamos que era preciso cuidar da saúde, sem descuidar da economia.
Estou totalmente à disposição para esclarecer qualquer questionamento.
Luciano Hang