Depois do “aval” de Maia, Câmara fecha o cerco ao ministro da Educação
São muitos os pedidos de convocação e de informação a Weintraub
No embalo das críticas de Rodrigo Maia, a Câmara decidiu bombardear o chefe do MEC, Abraham Weintraub. Já são pelo menos 15 requerimentos de convocação e pedidos de informação sobre trapalhadas relacionadas à gestão do ministro na Educação.
Apenas no segundo dia após abertura dos trabalhos da Câmara, a pressão é grande.
Querem explicação sobre erros cometidos no Enem.
Apresentados pelos deputados Márcio Jerry (PCdoB-MA), Alessandro Molon (PSB-RJ) e pelos dez integrantes da bancada do PSOL, os documentos citam a pressão sobre os calendários das universidades e as consequências para o Sisu, para o Prouni e o Fies como principais justificativas para exigir a presença do ministro no plenário da Casa.
A bancada do PT irá entrar também com pedido de convocação do ministro.
“O calendário educacional de 2020 já está em plena atividade e o MEC ainda não deu respostas para questões de grande relevância para a área, como a definição de repasses para estados e municípios para viabilizar matrícula e merenda de alunos em todo país. A crise permanece e as ocorrências de erros do Enem se sucedem, enquanto o ministro minimiza falhas, ataca a imprensa e brinca com o futuro de milhares de estudantes”, disse Márcio Jerry (PCdoB-MA), vice-líder do partido.