Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Robson Bonin
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Tentado a demitir Mandetta, Bolsonaro recebe o auxiliar no palácio

Presidente continua pressionado pela ala ideológica do governo a usar a caneta contra o titular da Saúde, que vai ao encontro sem saber a pauta

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 abr 2020, 08h26 - Publicado em 8 abr 2020, 07h26

Jair Bolsonaro não demitiu Luiz Henrique Mandetta na segunda-feira, como desejava. Dobrado pelos militares e pela constatação de que já não governa os planos na Saúde, o presidente viveu nas últimas horas uma dolorosa vertigem.

Seu lado “prede e arrebenta”, como define um auxiliar do Planalto, quer sumir com Mandetta – ele nem consegue “olhar na cara do ministro”, segundo relatam seus auxiliares — e gente martelando nos ouvidos do presidente nesse sentido não falta. “Está claro: ou ele demite o Mandetta nesta semana, ou não vai conseguir mais tirar o cara”, diz um entusiasta da chegada de Osmar Terra ao cargo.

O candidato dos sonhos de Bolsonaro para a Saúde joga parado. Diz que não quer, mas virar ministro não é coisa que se admita – nem que se recuse.

Fato é que a conversa com Mandetta, um particular de Bolsonaro com seu ministro independente — Mandetta vai ao encontro totalmente no escuro, sem saber o que o aguarda —, ocorre distante dos olhos da cúpula militar, que ganhou fama de interventora no gabinete presidencial.

Walter Braga Netto, Luiz Eduardo Ramos e Fernando Azevedo domaram os instintos mais primitivos de Bolsonaro, mas pagaram um preço. Braga Netto foi instantaneamente convertido em tutor do presidente pela ala do pijama da caserna, orgulhosa de seu “interventor”. Também virou alvo do gabinete do ódio, que não aceita a moderação militar.

Continua após a publicidade

Aos olhos dessa gente — que malhou o ministro sem dó nas redes nesta terça –, Mandetta humilhou o presidente ao chamar uma coletiva na segunda, após permanecer no cargo, para praticamente declarar independência do ministério, rebater tudo que o presidente e seus aliados defendem e riscar o chão dizendo que não aguenta mais a sabotagem e que, quando sair, sairá com seu time todo.

Bolsonaro receberá o auxiliar às 9h, como mostra sua agenda. Até o início da noite desta terça, a ala moderada do Planalto dava o risco de demissão de Mandetta como um problema “controlado”. Mas… Bolsonaro chegou onde chegou fazendo o que bem entende. Quando olhar nos olhos de Mandetta logo mais, terá muita coisa travada na garganta. “Será tenso”, reconhece um aliado do ministro.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.