A defesa do ex-governador Sérgio Cabral entregou nesta terça (7) as alegações finais da ação decorrente da Operação Hic et Ubique, que o investiga por corrupção e lavagem de dinheiro e levou à prisão dos doleiros Vinicius Claret, o Juca Bala, e Claudio Souza.
Segundo os advogados, ação não deveria ser julgada pelo juiz Marcelo Bretas. Isso porque Bretas, segundo a defesa, “está contaminado por uma ideia fixa e preconcebida” sobre Cabral.
“Para ele, o juiz, Sérgio Cabral tencionava legalizar os seus ativos com transferências de dinheiro a terceiros, pagamento de despesas pessoais e até com aquisição de joias com alto valor de mercado da empresa H. Stern (mesma de que trata este processo) e outras” escreveram os advogados.
Ainda de acordo com os advogados, toda a ação penal está baseada em delações que, dizem, carecem de provas.
“… pede-se o acolhimento da preliminar de mérito acima enunciada na forma em que postulada, ou, a absolvição do defendendo de toda a imputação que se lhe fez, ante a manifesta precariedade das provas apresentadas”, concluíram, no documento.