Defesa cobra do Itamaraty voo que repatriou diplomatas na Venezuela
Comando da Aeronáutica quer ressarcimento também de resgate de brasileiros no Peru, gasto de 1,7 milhão
O Ministério da Defesa fechou recentemente a fatura da crise aberta pelo Planalto com a Venezuela, que levou à retirada emergencial de diplomatas em Caracas num voo da FAB: 1,1 milhão de reais. Foi em meados de abril.
A embaixada brasileira em Caracas foi fechada por ordem de Jair Bolsonaro e o voo trouxe todo pessoal diplomático e consular, seus dependentes, além de todo “material sensível” do Itamaraty.
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Clique e AssineO estouro da Covid-19 fechou voos comerciais. Nos assentos vazios, o Itamaraty solicitou aos militares o embarque de cidadãos brasileiros que se encontravam retidos no território venezuelano e estavam com dificuldade em retornar por conta da pandemia.
A cobrança não para aí. O Comando da Aeronáutica quer do Itamaraty outros R$ 1,7 milhão pelo resgate de brasileiros em Cuzco, no Peru, em março.
O nome desses dois voos é Missão Aérea de Apoio Externo.
O Itamaraty foi surpreendido com essa cobrança, R$ 2,8 milhões no total. A turma das Relações Exteriores vinha tratando como uma parceria com os militares.