PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Defensores públicos: ação de Aras na PGR ameaça os direitos humanos

Tramitam no STF 22 ações propostas pelo procurador-geral que questionam o poder de requisição das Defensorias

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 dez 2021, 12h32 - Publicado em 10 dez 2021, 12h31

No Dia Internacional dos Direitos Humanos, comemorado nesta sexta, a Associação Nacional dos Defensores Públicos critica a ação do chefe da PGR, Augusto Aras, que tenta no STF acabar com o poder de requisição das Defensorias Públicas.

Atualmente, tramitam no STF 22 Ações Diretas de Inconstitucionalidade que questionam o poder de requisição. As ações foram protocoladas pelo procurador-geral da República. Por meio do poder de requisição, a Defensoria Pública tem legitimidade para solicitar às autoridades, aos agentes públicos e entidades privadas documentos que podem ser necessários à sua atuação, sem a necessidade de judicializar o pedido. Porém, o mesmo poder não é estendido à advocacia privada.

Para a entidade, a possível declaração de inconstitucionalidade da matéria fere e ameaça os direitos de cerca de 86 milhões de cidadãos brasileiros que precisam da Defensoria para resolver questões com a Justiça.

Além disso, a Associação ressalta que, com a pandemia e a crise econômica, a demanda de pessoas em situação de vulnerabilidade aumentou consideravelmente, tendo em vista que muitas precisam de acesso a leitos de UTI, medicamentos de alto custo e precisam ser solicitados ao Estado com auxílio da Defensoria.

Só em 2020, a Defensoria Pública realizou mais de 14 milhões de atendimentos. De acordo com o 2º Mapa das Defensorias Públicas Estaduais e Distrital no Brasil, feito pela Anadep em parceria com o Ipea, cerca de 82% da população que recebe até três salários-mínimos são usuários da Defensoria Pública.

Continua após a publicidade

Segundo a presidente da Associação, Rivana Ricarte, a data que tem o condão de reforçar a importância de se cumprir os compromissos universais se mistura ao debate que está ocorrendo no Supremo. “Tirar essa prerrogativa da defensoria em auxílio aos que mais necessitam é um caso transparente de grave ameaça aos direitos humanos, de cidadãos que precisam se desdobrar para ter direito à vida, à liberdade, à dignidade, à saúde e à defesa”.

 

Publicidade


Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.